quarta-feira, 9 de junho de 2010

Imposto


Imposto.

Imposto (ô) Adj. 1. Feito realizar ou aceitar à força. Imposta [ĩ'poʃtu, ĩ'pɔʃtɐ] que foi tornado obrigatório imposé/-ée uma lei imposta pela força un loi imposée par la force subst m imposto dinheiro que os cidadãos pagam ao Estado impôt o imposto sobre o rendimento l'impôt sur le revenu pagar os impostos. O mesmo que TRIBUTO - cobrança obrigatória determinada pelo Tribuno (antiga Roma). Cobrança de um governo ou administrador oficial sobre um determinado lucro auferido pelo cidadão ou comerciante. Derivado da expressão "cobrança obrigatória", ou seja, "imposta". "Os publicanos saíam à cata dos impostos". s. m.2. Tributo, contribuição.


O novo primeiro-ministro da Hungria, o conservador Viktor Orban, anunciou hoje os pilares de sua política econômica e fiscal, incluindo a redução do imposto sobre sociedade (de 19% para 10%) e a introdução de um imposto único da renda de 16%.

As medidas válidas para os próximos dois anos serão acompanhadas da introdução de um novo imposto aos bancos e às empresas de seguros, com o qual o executivo planeja arrecadar 700 milhões de euros anuais.

"Precisamos de um novo sistema tributário que se baseie na confiança e não na desconfiança", assinalou Orban em discurso no Parlamento, controlado pela maioria de dois terços do partido conservador Fidesz.

Acrescentou que não quer "regular o (sistema fiscal) velho, mas criar um novo", e anunciou a eliminação de dez pequenos impostos, como a taxa sobre heranças.

Além disso, destacou "a importância de fomentar às pequenas e médias empresas e de "simplificar a burocracia".

Nesse sentido, acrescentou que a redução do imposto sobre sociedade será aplicado às empresas lucro inferior aos 500 milhões de forints (1,8 milhões de euros).

De volta à realidade brasileira...

No primeiro semestre de 2009, a carga tributária caiu para 36% do PIB. No mesmo período de 2008, foi de 36,99% do PIB . Mas o contribuinte deve se preparar: a arrecadação vai voltar a subir em 2010. Para o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), o aumento será de cerca de 12%.

Em 2008, a arrecadação no país foi de R$ 1,056 trilhão. A estimativa do IBPT é que em 2009 a arrecadação feche em R$ 1,070 trilhão, praticamente estável. Para 2010, a previsão é que o brasileiro pague R$ 1,2 trilhão em impostos.

No Brasil, a tributação mais pesada incide sobre o consumo. Incentivando o consumo, o governo aumenta a arrecadação de PIS, Cofins (federais), ISS (municipal) e ICMS (estadual).

Estudo do IBPT mostra que em 2009 cada brasileiro vai pagar aproximadamente R$ 5.553 em impostos. Se a previsão do instituto se confirmar, em 2010 o contribuinte vai desembolsar R$ 6.219 para o pagamento de tributos.

Os tributos federais totalizaram R$ 759,88 bilhões, ou 69,54% do total, no ano passado, seguidos pelos tributos estaduais, com R$ 282,72 bilhões, ou 25,88% do total. Os tributos municipais corresponderam a 4,58% da arrecadação, ou R$ 50,05 bilhões.

Estados
Segundo o IBPT, São Paulo é o estado que tem a maior arrecadação tributária, com 39,73% do total, ou R$ 434 bilhões. Roraima tem a menor arrecadação, com 0,9% do total, ou R$ 980 milhões.
A maior arrecadação per capita (arrecadação total dividida pelo número de habitantes) é obtida no Distrito Federal, com R$ 26.028,74 por habitante. A menor é a do Maranhão, com R$ 1.103,23 por habitante.
O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) mostra que em média o contribuinte vai destinar em 2006 39,72% de seus rendimentos apenas para suprir o apetite fiscal dos governos. Isso significa que, dos 12 meses de trabalho do ano, 4 meses e 25 dias são destinados apenas ao pagamento de impostos.

O estudo aponta ainda que é necessários outros 59 dias de trabalho para o pagamento de despesas com educação, saúde, segurança e previdência privada. Trabalhando desde o dia 1º de janeiro, somente a partir do dia 24 de julho, o brasileiro deixa de trabalhar para sustentar o peso do Estado. No cenário mundial, a carga tributária brasileira somente é equivalente à de países desenvolvidos como Suécia, França e Espanha que, diferente do que acontece aqui, oferecem serviços públicos compatíveis com o nível de arrecadação. Em países com o mesmo perfil sócio-econômico que o Brasil, o patamar de arrecadação não supera os 30%.

Os números retratam um quadro preocupante. "O principal efeito da alta carga tributária é a inibição do crescimento econômico do país". Segundo dados do IBGE, o Brasil cresceu anualmente em média 2,2% nos últimos dez anos. Nesse mesmo período, a carga tributária subiu de 27,58% para o nível atual, próximo a 40%. "Nós vemos esse aumento do apetite do Leão, mas não vemos o resultado em investimentos públicos".

"É preciso que o governo se conscientize e a sociedade cobre uma diminuição do tamanho do Estado brasileiro, mas o que vemos é um aumento constante da quantidade de órgãos e funcionários públicos. Assim, não há arrecadação que supra a fome de impostos do governo", diz. Ele aponta como causa também a definição da política econômica nos últimos anos. "O Brasil gastou muito dinheiro pagando a banqueiros e não com investimentos que fariam diferença na vida das pessoas", afirma.

Para Gomes, um patamar aceitável para a arrecadação no Brasil seria em torno de 24% do Produto Interno Bruto (PIB). Dessa forma, o montante arrecadado cairia dos estimados R$400 bilhões em 2006 para cerca de R$250 bi anuais. "Essa diferença seria o dinheiro usado pela iniciativa privada para a geração de renda e criação de empregos". Gomes calcula em cinco milhões por ano o número de postos de trabalho que deixam de ser criados anualmente devido ao excesso de arrecadação.

"A atual carga tributária no Brasil é um fator altamente inibidor do investimento e do crescimento do país. Ou redefinimos o papel fiscal do Estado ou então vamos ficar para trás na corrida pelo desenvolvimento mundial", afirma o economista. Para ele, o esclarecimento da população sobre o real impacto dos tributos cobrados pelo Estado é fundamental para que haja uma reversão do quadro. "Somente com iniciativas como a informação da quantidade de impostos nas compras é que as pessoas vão ter condições de cobrar mais eficiência do Estado".

Economista César Gomes, especialista em finanças públicas.

E o nosso presidente, o que acha?

"Tem muita gente que se orgulha de dizer: no meu país, a carga tributária é apenas 9%. No meu país, a carga tributária é de apenas 10%. Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado. O Estado não pode fazer absolutamente nada", disse.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a alta carga tributária brasileira em discurso na reunião da Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe), A praticamente oito meses de deixar o governo, Lula disse ainda que seu sucessor terá o "grande paradigma" de superar o que foi feito por seu governo.

"Quem vier depois de mim, sabe que não pode retroceder porque terá no seu calcanhar um novo paradigma. Se um metalúrgico, sem diploma, conseguiu fazer o que fez, por que não posso fazer mais?".

E agora? O que fazer?

“Trabalhe mais, pois o ano que vem o seu salário eu não sei, mas os impostos vão subir e muito.”

Você já parou pra pensar:

"Porquê você tem que pagar pra viver no planeta em que nasceu?"



Fonte:

http://noticias.r7.com/economia/noticias/prepare-o-bolso-carga-tributaria-vai-subir-em-2010-20091126.html

http://www.tribunadobrasil.com.br/site/?p=noticias_ver&id=11243

http://www.dgabc.com.br/News/5813939/lula-defende-alta-carga-tributaria.aspx

http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2010/06/08/hungria-reduz-imposto-sobre-sociedade-e-cria-taxa-unica-de-renda.jhtm

http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=175&Itemid=51

http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=imposto

http://pt.thefreedictionary.com/imposto

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