segunda-feira, 30 de maio de 2011

O alerta de Artur Berlet




No dia 14 de maio de 1958, Artur Berlet tratorista da Prefeitura de Sarandi, Rio Grande do Sul, regressava do interior do município, viajando ora a pé ora de carona, quando, às 19 horas, ao passar pela Fazenda do Dr. Dionisio Peretti, viu uma luz estranha no mato à beira da estrada a uns 200 metros de onde se encontrava. Curioso, atravessou a cerca de arame para ver o que era aquilo e, chegando a 3 0metros do foco, constatou que a claridade opaca provinha de um enorme objeto circular, de uns 30 metros de diâmetro, cuja forma lembrava duas bandejas, viradas uma contra a outra. Receoso, pensou em fugir, mas a curiosidade foi mais forte e ele se aproximou alguns passos.
Subitamente, surgiram alguns vultos e um forte jato de luz atingiu-o, fazendo perder os sentidos.

Raptado

Ao recuperar a consciência, encontrava-se atado num leito tipo cama de hospital. Algumas pessoas se movimentavam aparentemente alheias à sua presença. Eram altas, mais do que o normal na Terra, claras, cabelos cor de palha.
“ Procurei dirigir-me a elas em diversos idiomas. Umas me olharam indiferentes, outras sequer olhavam...”
Pouco depois, Berlet foi desamarrado por dois indivíduos que o levantaram e o levaram a um outro compartimento, onde lhe vestiram uma capa comprida. Sempre amparado pelos flancos, porque ele se sentia muito fraco, os homens o conduziram através de várias salas até uma porta de saída. Surpreso, constatou que a nave estava pousada em solo firme, numa cidade estranha. Sentiu então, grande mal-estar. “Tive a impressão de que havia perdido metade de meu peso e, ao mesmo tempo, de que meus ombros haviam aumentado de volume. "
Amparado pelos dois tripulantes, saiu do disco e foi levado, a pé por uma rua estreita, com altos edifícios de cores variadas e intensamente luminosas, até um grande prédio, onde entraram. Ali, foi alimentado com uma espécie de carne e pão. Depois, foi conduzido a outra sala, onde haviam muitas pessoas reunidas.
Tentaram estabelecer conversação com ele, mas não se compreendiam mutuamente. Berlet falou-lhe em Português, Espanhol, Italiano e Alemão. Quando falou nesta última, um deles levantou-se, demonstrando grande alegria, e disse:
“ Deutsch?”
Terminada a reunião, esse homem, que só sabia falar umas três ou quatro palavras em alemão levou-o a outro edifício. Ali, Berlet tomou um banho de "água tão leve como gás", vestiu novos trajes que lhe deram e foi conduzido a uma sala, onde várias pessoas, sentadas ao redor de uma mesa retangular, conversavam animadamente.
“ Ao notarem nossa presença, todos, como por encanto, calaram-se e se voltaram para mim!”
Seu acompanhante falou algo com eles e, então se levantou um homem alto e forte, dizendo-lhe em correto alemão:
"- Sente-se."
Daí em diante esse indivíduo, de nome Acorc, passou a ser seu cicerone, levando-o a visitar aquela e outra cidades de Acart - o nome daquele mundo - explicando-lhe tudo que via e perguntava.

Acart
Esclareceu Acorc que seu planeta, naquela ocasião, estava a 62 milhões de quilômetros da Terra. Não tem satélites naturais, mas possui duas gigantescas plataformas espaciais girando à sua volta. O clima é sempre frio. Os meios de locomoção são aéreos. As cidades são como as nossas, mas as ruas servem somente para pedestres. À noite, as ruas não têm necessidades de iluminação, devido ao resplendor das paredes. Para o transporte de pessoas existem naves pequenas, com capacidade para dois até 10 passageiros. São como aviões sem asas, impulsionados por motores solares. Feitas de material muito leve e super resistentes, podem parar em pleno ar e voar mesmo dentro de uma sala. Os veículos para cargas pesadas são empregados também em viagens espaciais.
Um ano lá equivale a 676 dias da Terra; um mês a 61 dias e 6 horas terrestres; uma semana, a 9 dias e 14 horas; um dia, a 46 horas; e uma hora a 7 horas e 40 minutos. O ano acartiano tem 11 meses; a semana 5 dias e o dia 6 horas.

De olho na Terra

O grande problema de Acart é o da super população. Por isso, os acartianos estão de olho na Terra. Não para invadi-la à força, pois "eles possuem alto senso humanitário, são muito evoluídos e bons". Todavia, sabem que os próprios terrícolas se destruirão com suas armas atômicas, o que não vai tardar muito e, então, sem guerra, sem qual quer violência, eles poderão ocupar o planeta morto. A radioatividade não constituirá problema. Seus aparelhos poderão, em poucos minutos, transformar o veneno atômico em fertilizantes para o solo, para vegetação e seres vivos.
Suas armas são apenas duas: desintegradores e neutralizadores solares. Estes últimos também empregados na medicina e na lavoura.
Quanto ao sistema de governo, Berlet não sabe como qualificá-lo. Disse ser uma mistura de sistemas com um nome diferente. Lá não há moeda circulante. O planeta Acart é um só país, inteiramente habitado. Sua capital, aquela metrópole onde se encontrava, tinha 90 milhões de habitantes! Todos no país trabalhavam para a coletividade e têm um padrão de vida elevadíssimo. O governador é eleito cada três anos por um Conselho de 500 membros.

A viagem de volta

Na volta, a viagem foi mais agradável. Entraram na cosmonave e Acorc, que o acompanharia até a Terra, deu-lhe uma pílula.
“- Terei que fazer a viagem em estado de inconsciência como na vinda?”
“- Não, desta vez não será preciso. Poderá percorrer acordado grandes trechos do percurso sem correr perigo algum. Apenas nas zonas de turbulência magnética, a fim de resistir melhor, deverá dormir: ao sair do campo magnético de Acart, ao percorrer o chamado espaço neutro e ao atravessar as barreiras magnéticas da Terra."
A pílula, que os tripulantes também tomaram, foi o único alimento durante a viagem.
A nave deixou-o em terra a 5 quilômetros de Sarandi. Seu amigo despediu-se afavelmente à saída do disco. Caminhou com dificuldade 10 passos à frente, sem se voltar, seguindo recomendação de Acorc. Então parou e olhou para trás, na esperança de ver a decolagem da cosmonave... Mas só havia escuridão! Tudo desaparecera naqueles poucos momentos! Ainda obedecendo às recomendações do acartiano, fez todo o percurso a pé até sua residência, vagarosamente, levando três horas nesse trajeto que, normalmente, fazia em uma hora apenas.
Na primeira, semana após regresso, permaneceu em casa, até recuperar completamente as energias perdidas e ordenar suas idéias confusas, conturbadas por aqueles oito dias em que viveu a mais estranha aventura de sua vida.

Juntamente com tudo isso, fica o aviso:

"Em 1958 havia na terra umas poucas dezenas de bombas atômicas. Hoje, passados 20 anos, temos milhares delas prontas para disparar a qualquer momento, isto sem contar com outras tantas que foram criadas e aperfeiçoadas.
Eu pergunto: Contra quem toda essa preocupação? Ora, contra nossos irmãos, nossos pais, filhos, primos, enfim, contra a nossa própria espécie.
Em 1958, no mundo uma em cada dez pessoas passava fome, hoje, uma em cada três pessoas passa fome.
Em 1958 quase todos os rios da terra mantinham sua fauna aquática em perfeitas condições de vida. Hoje 90% dessa fauna está sendo ameaçada ou destruída, com milhares de sangas, riachos e rios morrendo.
Pasmem meus amigos: Uma quarta parte das florestas que foram devastadas desde a vinda de Cristo até hoje, o foram de 1958 para cá.
Eu pergunto: Aonde quer chegar o homem da terra? Você sabe? Então responda, porque eu sei, mas não posso responder."

Palavras de Artur Berlet no ano de 1978.

Mais informações no Livro "Da UTOPIA à Realidade, viagem real a um outro planeta"

domingo, 29 de maio de 2011

Revelações apontam que o futuro da Terra está nas mãos do homem.



2º Parte

O que aconteceria especificamente com o Brasil?

Em certa ocasião, Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG), fez essa mesma pergunta a Chico Xavier.
Segundo o médium, “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas etrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo.” E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, isso terá como conseqüência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra à pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes.
A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e morais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”

FE – Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos?

Geraldinho - Infelizmente não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as conseqüências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.
Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Goiás e ao Distrito Federal. Os norte-
americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o
Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fi m, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores.
Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura.
Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. ”E, então, por fi m, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus.”

FE – O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra?

Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que, de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.

FE – Por tudo que se depreende da fala de Chico Xavier, você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?

Geraldinho – Sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por eu considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda uma vez mais.

FE – A reunião da comunidade celeste teria decidido algo mais, segundo a exposição de Chico Xavier?

Geraldinho – Sim. Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data, equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas re-encarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe.
Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.

FE – Praticamente só nos restam oito anos pela frente. Emmanuel fala na entrevista da década de 1950, já publicada nestas páginas, que é urgente a transformação moral da humanidade. Qual deve ser a nossa conduta frente a revelações tão assustadoras e ao conselho do mentor?

Geraldinho – Então, caríssima Marlene, a última hora está de fato aí demonstrada. Basta termos “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, segundo a assertiva de Jesus. É a nossa última chance, é a última hora... Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas.
Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo.
É a nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier.
Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus. Até aqui seguimos bem, embora entre trancos e barrancos.
Falta-nos hoje apenas o percurso da última milha, os últimos oito anos deste período de exceção e misericórdia do Altíssimo. Oxalá prossigamos na melhor companhia!
Como poderemos facilmente concluir, tudo dependerá, em última análise, de nossas próprias escolhas, enquanto entidades individuais ou coletivas, para nosso progresso e ascensão espiritual. É o “A cada um será dado segundo as suas próprias obras!” que o Cristo nos ensinou.
Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito para que os Benfeitores da Vida Maior continuem a nos ajudar e incentivar a seguir pelo Caminho da Verdade e da Vida. O próprio espírito Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. É na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.
Compartilho com os leitores da Folha Espírita mensagem de nosso benfeitor espiritual Theophorus, psicografada por nosso intermédio, na noite de 14 de agosto de 2006 em reunião pública no Centro Espírita Luz, Amor e Caridade, de Belo Horizonte (MG).
Com o título A Terra da Promissão, seu conteúdo versa exatamente sobre o tema desta entrevista.

A Terra da Promissão

Irmãos,
Na abertura do Capítulo IX de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, com muita propriedade, escolheu a frase inesquecível de Nosso Senhor Jesus Cristo:

“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra!”
Por muitos séculos, a frase augusta do divino Mestre restou não compreendida pela coletividade cristã na face terrestre. Afinal, que terra prometida é essa a que se refere o Cristo, reservando-a aos brandos de coração e aos humildes do espírito?
Não obstante o aspecto profundo, muitas vezes atribuindo às palavras iluminadas de Jesus de Nazaré o sentido figurado, em que muitos estudiosos da letra cristã consideraram essa terra sob o significado espiritual da terra simbólica da paz reinante nos corações dos justos, forçoso é reconhecermos que o real alcance da promessa do Cristo a esse respeito vai mais longe. Os mundos, estâncias de trabalho e aperfeiçoamento que enxameiam a colmeia universal da Criação divina, também progridem espiritualmente, galgando novos postos de serviço como educandários valiosos dos espíritos de suas humanidades correlatas, em contínuo processo de ascensão. À medida que avançam as noções superiores do espírito encarnado, levantando o próprio olhar para as realidades da vida imperecível, soa o clarim de uma nova era para as coletividades humanas sedentas de paz e de progresso.
É chegado o momento de novo degrau evolutivo para a casa planetária a que chamamos Terra.
O prazo de 20 séculos da mensagem espiritual do Mestre inesquecível, desde sua passagem renovadora às margens do mar da Galileia, chegará ao próximo ano de 2030. Desde o advento do novo século XXI, por determinação superior, apenas têm acesso à porta da reencarnação os espíritos que atingiram em suas conquistas espirituais a mansidão, a brandura e a humildade. Aqueles que não souberam adquirir esses patrimônios morais na contabilidade de seus créditos pessoais, no transcurso de suas sucessivas reencarnações em 20 séculos de vida cristã na face da Terra, serão, como já estão sendo, conduzidos a mundos de expiação e provas que se lhes afinem com as tendências inferiores e infelizes.
Os bons alunos, que se têm esforçado por domar as suas más tendências, reajustando-se-lhes os corações em sintonia com o amor universal e a sabedoria de todos os tempos, são estes que o divino Mestre apelida de brandos e humildes, mansos e pacíficos, que hão de herdar a nova Terra. Muitos deles já estão entre vós, apresentando-se com a infância natural de seus primeiros anos de crianças terrestres.
À medida que forem chegando à juventude e à madureza, contudo, assumirão cada vez mais o relevante papel para o qual foram chamados na sociedade terrestre, o que imprimirá vigorosa transformação no ambiente conturbado que ainda vos envolve o cotidiano.
Aproxima-se a fase final desta transição que haverá de elevar a Terra à condição de “mundo regenerado” para a qual se destina. Este período final será justamente aquele entre o centésimo aniversário do nascimento do apóstolo consolador Chico Xavier, a comemorar-se no próximo ano de 2010, em 2 de abril, e o aniversário do bicentenário do advento do Consolador prometido pelo Cristo, a comemorar-se no futuro ano de 2057, mais precisamente no dia 18 de abril.
Até lá ainda experimentareis os estertores da vida sombria dos sentimentos inferiores que ainda vos circundam a existência, fadada, invariavelmente, a ser varrida da nova Terra pela presença da Luz. Estejamos, pois, confiantes que Jesus, nosso divino Mestre, está no leme de nossa embarcação planetária, conduzindo-a ao porto seguro da paz e da esperança, da alegria e do amor, que haverá de nos irmanar, uns aos outros, como genuínos herdeiros dessa nova humanidade.
Irmãos, amigos queridos e companheiros de jornada, façamos, pois, nossa parte para merecê-la!

Theophorus

1 - Mateus, 5: 5.

Mensagem psicografada em reunião pública no Centro Espírita Luz, Amor e Caridade, na noite de 14 de agosto de 2006, por Geraldo Lemos Neto

Credito a fonte: Jornal Folha Espírita ano XXXV nº 439 Maio/2011, por Marlene Nobre

Revelações apontam que o futuro da Terra está nas mãos do homem



1º Parte

NÃO SERÁ 2012 Ano-limite do mundo velho.

Em razão da gravidade do assunto, trazemos aos leitores a revelação feita pelo mais importante médium da história humana, Francisco Cândido Xavier, a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG), e da Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte (MG), em 1986, sobre o futuro que está reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos.
“Há muito tempo carrego este fardo comigo e sempre me preocupei no sentido de que Chico Xavier não me falaria tudo o que relato nesta edição da Folha Espírita à toa, senão com uma finalidade específica. Na ocasião da conversa que descrevo nas páginas seguintes, senti que minha mente estava recebendo um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras proféticas, e que, em momento oportuno do futuro, eu seria chamado a testemunhá-las.
Estou aqui na condição de um carteiro, ou melhor, dizendo, de um mensageiro de um cartório de notas a quem fosse confiada a tarefa de entregar determinada notificação
por ordem de uma autoridade superior. Consciente da importância do que me foi confiado às mãos, entrego-o hoje em sua completude aos nossos irmãos em humanidade, na certeza de que estou cumprindo um dever e nada mais. O seu conteúdo não foi lavrado por mim e sim pelo maior médium que a humanidade conheceu desde os tempos do Cristo, que é Chico Xavier. Guardo a certeza de que o médium, por sua vez, o receberá por parte da Grande Comunidade dos Praticantes do Evangelho de Jesus no
“Mais Além.”

O tema da transformação da Terra de mundo de expiação e provas para mundo de regeneração, levantado pelo próprio codificador da Doutrina
Espírita, Allan Kardec, sempre interessou e intrigou Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG).
Com 19 anos de idade, já tendo lido e estudado toda a obra de Kardec, conheceu o médium Chico Xavier, amigo da família desde os tempos de sua meninice em Pedro Leopoldo. “Naquela época, como já havia ouvido inúmeros casos relativos a sua mediunidade e caridade para com o próximo, tinha muita vontade de conhecê-lo e ouvi-lo pessoalmente, o que de fato ocorreu em outubro de 1981, em São Paulo”, lembra Lemos Neto. A partir daquele primeiro encontro, uma grande afinidade os ligou, conforme conta, o que fez com que o também fundador da Editora Vinha de Luz o visitasse regularmente em Uberaba (MG), acompanhado de familiares.
Em 1984 Lemos Neto casou-se com Eliana, irmã de Vivaldo da Cunha Borges, que morava com Chico Xavier desde 1968 e diagramava todos os seus livros. A partir de então, passou a desfrutar de uma intimidade maior com Chico em Uberaba, visitando-o com mais freqüência e hospedando-se em sua residência. “Posso dizer que essa época foi para meu coração um verdadeiro tesouro dos céus.
Recordo-me até hoje daqueles anos de convivência amorosa e instrutiva na companhia do sábio médium e amigo com profunda gratidão a Deus, que me permitiu semelhante concessão por acréscimo de Sua Misericórdia Infinita. Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus”, recorda.
Um desses temas, como lembra Lemos Neto, foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento.
“Sempre me assombrei com o tema, relatando a Chico Xavier minha dificuldade de entender o livro sagrado escrito pela mediunidade de João Evangelista. Desde então, em nossos colóquios, Chico Xavier tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto, pontuando esse ou aquele versículo e fazendo-me compreender, aos poucos, o momento de transição pelo qual passa o nosso orbe planetário, a caminho da regeneração”, afirma. Foi em uma dessas conversas habituais, lembrando o livro de sua psicografia, Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, escrito pelo espírito Humberto de Campos, que Lemos Neto externou ao médium sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de
80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.
“Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: ‘Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa! ’”, esclareceu.
Sobre essas e outras revelações feitas a ele por Chico Xavier sobre fatos relacionados ao ano em que se dará a grande transformação do nosso planeta, Lemos Neto fala mais baixo:

Folha Espírita – No livro A Caminho da Luz, nosso benfeitor Emmanuel já havia previsto que no século XX haveria mais uma reunião dos Espíritos Puros e Eleitos do Senhor, a fim de decidirem quanto aos destinos da Terra. A reunião aconteceu e a ela compareceram Chico e Emmanuel – os missionários que trabalham abnegadamente, por séculos a fio, em favor da renovação humana.
Quais os resultados dessa reunião?


Geraldo Lemos Neto Na seqüência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil.
Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos: “Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da
Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições? Nele, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.
Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.
“O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora.”

FE – Como você reagiu diante da descrição do que acontecera nessa reunião nas Altas Esferas?

Geraldinho – Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.
Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo à chamada III Guerra Mundial.
Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvol-
vidas e cultas!”

FE – Quais são os acontecimentos que podemos prever com essas revelações para a Terra?

Geraldinho – Perguntei, então, ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”
Foi então que, fazendo às vezes de advogado do diabo, perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fi m daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra mundial, uma guerra nuclear de conseqüências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) conseqüentes; veríamos a explosão de vulcões há muito extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”

Continua...

Credito a fonte: Jornal Folha Espírita ano XXXV nº 439 Maio/2011, por Marlene Nobre

sábado, 28 de maio de 2011

Como consertar o mundo!



Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.

Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar.

Vendo que seria impossível removê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção.

De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:

— Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho. Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:

— Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!

A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?

— Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?

— Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo!

(Autor Desconhecido)

Credito a fonte: http://horacosmica.blogspot.com

Como consertar o homem?

O Conhecimento não muda o mundo, mas muda o homem que muda o mundo.

Informação, alma da consciência.

Seja você a mudança que quer ver no mundo – Mahatma Ghandi

quarta-feira, 25 de maio de 2011

ACONTECEU CERTA VEZ...




Aconteceu certa vez num mundo habitado muito semelhante ao mundo terreno, havia necessidade de introduzir modificações na sua superfície, com objetivos também semelhantes aos estabelecidos agora na Terra. A população daquele mundo já excedia de certo modo as possibilidades habitacionais, sendo por isso necessário ampliar em boa parte as respectivas áreas. Isto, alias, acontece de tempos em tempos em quase todos os mundos habitados, onde surgem essas necessidades. Poderá parecer a muitos dos atuais habitantes da Terra ser isto um fato extraordinário, porém eu lhes direi que a vida dos planetas em muito se assemelha à vida das criaturas, porque jamais estaciona; evolui e se modifica continuamente.

Desejo então contar aos meus filhos terrenos algo que aconteceu naquele mundo de que falei em principio.

Havia, como há presentemente na Terra, diversas categorias de almas viventes, muitas das quais poderiam vir a ser atingidas pelos trabalhos empreendidos no solo e terem, por isso, de ser conduzidas ao plano espiritual. As Forças Superiores incumbidas de dirigir a vida dos seres encarnados naquele plano físico iniciaram o processo de esclarecimento das almas em toda a extensão do plano, alertando-as para o que se preparava no Alto, convidando a todas, sem distinção, a se prepararem para uma possível viagem de regresso ao Alto, sem tempo para disporem dos seus interesses materiais, tal como vem sendo feito pelos emissários do Mestre Jesus neste vosso pequeno mundo.

As reações das almas então encarnadas variavam entre a pronta aceitação das recomendações vindas do Alto, a atitudes menos crentes nessas recomendações, e a recusa de uma boa parte da população em acreditar no que lhes recomendavam as Forças Superiores daquele mundo. Acontece que quando no Alto se tomam deliberações a respeito do que deve ser feito em qualquer plano ou mundo habitado, isso é feito invariavelmente com uma grande margem de tempo, o suficiente para difundir o assunto por toda a superfície do mundo em causa, a fim de evitar a surpresa para os respectivos habitantes. Uma vez, porém, estabelecida a margem de tempo para a efetivação dos propósitos em vista, essa margem não mais se altera, e os dias a encurtam desde esse momento até que os fatos se produzam.

Assim aconteceu, pois, no mundo em referência.

A margem de tempo entre os prognósticos e a realização dos fatos, era mais que suficiente para que todos os habitantes do plano tomassem perfeito conhecimento do assunto, e se preparassem devidamente, segundo as instruções vindas do Alto. As almas já possuidoras de certo índice de discernimento receberiam como verdade o que se lhes dizia em nome das Forças Superiores, e trataram de se preparar para as eventualidades.

Entregaram-se com dedicação à sua preparação, sobretudo moral, em ligação constante com seu mundo superior, de maneira a poderem seguir um caminho em direção ao mesmo, quando isso viesse acontecer. Este estado evolutivo dessa categoria de almas corresponde, de certa maneira, ao das que neste mundo vivem atualmente em ligação permanente com o Mestre Jesus, e por isto se encontram também preparadas para qualquer eventualidade que possa surgir neste fim de ciclo.

Havia a seguir a categoria daquelas almas que não acreditam facilmente senão naquilo que podem ver ou tocar, e por isso preferem por de quarentena o que do Alto lhes dizem os emissários de Jesus, a esperar pela confirmação. Esta categoria de habitantes do mundo em referência constituída de cerca de metade de sua população, embora não tendo desprezado as recomendações vindas da parte das Forças Superiores, também não cuidou da sua preparação espiritual para uma partida imprevista.

Vinha a seguir a categoria de almas absolutamente refratárias a toda espécie de ensinamentos, recomendações ou conselhos de ordem espiritual aos quais recusam intransigentemente dar ouvidos. São as almas encarnadas pertencentes à terceira categoria, muito semelhantes às numerosas ainda existentes neste plano terreno atual, possuidoras de uma convicção muita arraigada de que nada existe fora do que suas vistas alcançam e que tudo se encerra para sempre na morte do corpo. (...)

Esta categoria de almas que representava parcela sensível daquela população recusou terminantemente as advertências e recomendações largamente difundidas em seu mundo, para que se preparassem para enfrentar acontecimentos de monta, em tempos que se aproximavam.

Assim como as nuvens se movimentam lentamente sobre as áreas em que vão descarregar suas torrentes de água a inundar o solo (...) assim se aproximaram do referido mundo os acontecimentos planejados para nele operarem modificações substanciais em sua superfície. Esse momento ocorreu ao fim do prazo preestabelecido pelas Forças Superiores, e as conseqüências, os efeitos produzidos corresponderam exatamente às previsões de seus mentores do mundo espiritual. Enquanto os efeitos produzidos pelas torrentes se processam do alto para baixo, conduzindo em sua passagem o que existam sobre o solo, no caso em foco os fatos se processaram do interior da esfera para o exterior, logicamente com grande estrondo em face dos elementos mecânicos usados para esse fim.

O que se observou então passados os primeiros momentos de pânico entre a população?

Passados esses primeiros momentos de terror e pânico um quadro bastante constrangedor era observado, principalmente nas regiões mais populosas. Algumas montanhas fendidas, outras derrubadas, edifícios destruídos em grandes áreas habitadas, cursos de água interrompidos a procurarem caminho por sobre os escombros, cidades por assim dizer completamente arrasadas.

E as populações, o que foi feito delas?

Uma grande parcela das almas viventes nessas regiões fora libertada do seu corpo físico, e estava sendo recolhida e conduzida por outras almas em missão de socorro, ao plano onde devia estacionar no mundo espiritual. Para esse momento psicológico foi que as Forças Superiores haviam empreendido uma larga campanha de chamamento a todos os habitantes daquele mundo em processo de transformação.

O que fora previsto pelas Forças Superiores estava então acontecendo e todos os esforços eram empregados na tarefa de salvação de todas as almas que haviam sido atingidas em seus veículos físicos. Enquanto se tornava tarefa fácil recolher e conduzir as almas preparadas (aquelas que haviam aceitado as recomendações do Alto e se preparado espiritualmente para aquela eventualidade) numerosas outras que preferiram esperar pelos fatos ali se encontravam atônitas em face da confirmação dos fatos anunciados, e clamavam em altas vozes por socorro, embora este lhes estivesse sendo prestado.

Estas almas, mesmo depois de recolhidas e acomodadas em veículos fluídicos, ali estacionados para este fim, persistiam em gritar por socorro, até que os mensageiros socorristas as aconselharam a orar em vez de gritar. Para aquelas almas aflitas esse conselho foi o mesmo que uma caneca de água fria na fervura. Logo passaram a sentir-se calmas, tranqüilas, cessando toda excitação provocada pelo inesperado. Um dos mensageiros socorristas disse então a estas almas em grande número, quando já se encontravam perfeitamente tranqüilas na condução que as levaria ao seu plano espiritual:

“A oração, conforme acabastes de constatar, tem o mérito de acalmar as almas e aproximá-las do Criador. Em muitos e muitos casos, a oração supera o próprio sofrimento. Milhares de outras almas que aceitaram as recomendações vindas do Alto, e as puseram em prática com dedicação e amor, ei-las que acabam de partir naqueles belos veículos que vieram buscá-las e que nenhum sofrimento padeceram. Perfeitamente preparadas espiritualmente, aquelas nossas irmãs deixaram tranqüilamente seus corpos físicos e instintivamente se aproximaram dos mensageiros socorristas que as recolheram nos seus veículos. Vão tranqüilas, acomodadas confortavelmente, e felizes em busca do repouso a que fizeram jus pelo seu viver correto neste mundo físico”.

Orai, pois, meus filhos, orai muito, orai sempre, desde esse momento, e certamente alcançareis em breve um estágio semelhante ao dos nossos irmãos que seguiram a frente.

Havia, porém, o sério problema do socorro às almas endurecidas, aquelas que haviam recusado, de toda maneira, preparar-se para aquela eventualidade. Esta categoria de almas, das quais muitas haviam sido também atingidas pelos acontecimentos, jaziam sobre o solo em estado semelhante ao dos próprios corpos. Muitas dessas almas não haviam conseguido separar-se do corpo e ali jaziam também, como se houvessem morrido.

Esta parcela de almas foi fácil de socorrer, principalmente aquelas que se encontravam livres dos escombros. Porque outras, sem qualquer desenvolvimento espiritual, permaneciam ligadas ao corpo mesmo sob os escombros, havendo certa dificuldade em retirá-las dali e conduzi-las para o Alto. Isto, entretanto, foi feito, com maior ou menor rapidez, mas foram afinal socorridas também.

Já não sucedeu o mesmo a certa parcela destas almas que, tomadas de pânico em face do acontecimento largamente anunciado, largaram violentamente o próprio veiculo físico e saltaram no infinito com tal impulso que se precipitaram na região cósmica, onde só muito dificilmente puderam ser alcançadas.

Precipitando-se no cosmo, estas almas inteiramente despreparadas espiritualmente, por falta, em grande parte, do hábito da oração, não conseguiram por isso emitir vibrações cujo sentido pudesse ser alcançado pelos mensageiros socorristas do seu plano. Assim, centenas ou milhares de almas peregrinaram tresmalhadas do rebanho a que pertenciam, sentindo-se inteiramente perdidas no vácuo no qual se precipitaram. Uma vez mais, entretanto, a misericórdia divina se incumbiu de recolher aquelas almas desesperançadas de recuperação pelas Forças Superiores do próprio plano.

Isto ocorreu algum tempo depois, tempo que pode ser contado por anos e anos de padecimento moral nas regiões insondáveis do cosmo.

Por iniciativa das mais ativas, aquelas almas tresmalhadas resolveram se reunir num bloco compacto para assim experimentarem a prática da oração em conjunto, esperançosas de poderem, desta maneira, alcançar o socorro espiritual e o próprio rumo a seguirem, visto como na profundidade do vácuo em que havia caído, nenhuma orientação conseguiam ter acerca do rumo da salvação. Assim fizeram, recordando recomendações antes recusadas, quando em nada acreditavam do que lhes fora recomendado. Assim, reuniram-se em oração ao Criador de todos os mundos, implorando por socorro, pela salvação, paz e tranqüilidade de que tanto careciam.

A idéia posta em prática surtiu o efeito desejado.

A vibração espiritual emitida por aquele conjunto de almas alcançou os dirigentes do plano a que pertenciam. E também os de outro plano espiritual, donde partiram caravanas de socorro guiadas pela fonte emissora daquelas vibrações. As diversas caravanas socorristas passaram a emitir, por sua vez, vibrações orientadoras e ao mesmo tempo atrativas na direção daquelas almas, as quais celebraram com alegria a proximidade do socorro solicitado ao Criador. A operação foi então, felizmente, concluída, sendo aquele conjunto de almas antes endurecidas, recuperado para o plano a que pertenciam.

A permanência vivida no insondável do cosmo operou sobre elas o efeito da sua lapidação dado o lapso de tempo em que tiveram que esquecer os interesses materiais deixados no mundo físico, para apenas concentrarem suas forças mentais na magnanimidade das leis divinas. O lapso de tempo vivido por aquele conjunto de almas em desesperança lapidou várias de suas imperfeições anteriores, projetando-as alguns degraus acima em sua escala evolutiva.

Considero este acontecimento que relatei sucintamente, bastante ilustrativo para todas as almas viventes neste mundo terreno, neste fim de civilização. Existe uma grande coincidência entre os fatos ocorridos naquele mundo de que falei e os que devem ter lugar no vosso próprio mundo.

Coincidência também existe entre as diversas categorias de almas daquele mundo e do vosso. Também se encontram presentemente na Terra pessoas que receberam como verdade as recomendações que vêm sendo difundidas através de livros para que se preparem para o que possa acontecer, e por isso se estão preparando espiritualmente para a viagem de regresso, se isso lhes ocorrer. Estas pessoas podem ser consideradas integrando a primeira categoria de almas viventes no mundo presente.

Também temos constatado a existência de pessoas que pouco crédito dá aos conselhos e recomendações vindos do Alto por intermédio dos enviados do Mestre Jesus, julgando, não raro, apócrifas, sob a alegação de que a Terra é dos seus habitantes, a ninguém competindo nela interferir. Esta classe de pessoas também considera absolutamente inoperante as Entidades espirituais no plano físico, e daí não darem ouvidos ao que vem sendo divulgado em livros iguais a este. Há, coincidentemente, a categoria dos endurecidos, que são almas ainda bastante jovens, carentes de experiência, porque pouco vividas, e que por isso se recusam a pôr em prática as recomendações espirituais.

O que poderá vir a suceder proximamente na Terra, será a repetição do quadro descrito em principio, sendo então para todos lamentarmos o que poderá vir a suceder às duas últimas categorias de almas aqui especificadas.

Filhas e filhos encarnados a quem eu muito amo de todo o coração: preparai-vos sem perda de tempo, com todo o fervor dos vossos corações, porque os fatos estão bem próximos e nada poderá impedir que eles se positivem, porque é urgente, é imprescindível adaptar o solo terreno às necessidades das gerações que se aproximam.

Fazei isto, mas fazei de todo o coração, para que vossas almas, se atingidas pelos fatos, sejam recolhidas e carinhosamente conduzidas frontalmente ao plano a que pertenceis, que é aquele em que habitamos eu, o senhor Jesus, e todos os Grandes Espíritos que evoluíram na Terra. Fazei isso, filhas e filhos muito amados, no interesse do vosso próprio bem, é o que eu vos peço e recomendo.

Deixo-vos aqui a benção que o Senhor vos envia por meu intermédio, e a minha própria que vos ofereço de todo o coração.

Maria de Nazareth.

Mensagem extraída do livro: "COROLARIUM" -
obra ditada pelo Espírito de Maria de Nazareth ao médium Diamantino Coelho Fernandes.

Creditos a fonte http://minhamestria.blogspot.com
Enviado por Andrea Cortiano
http://portaldosanjos.ning.com/group/rainhadosanjosearcanjos/forum/topics/aconteceu-certa-vezmensagem

domingo, 15 de maio de 2011

Parábola dos Níveis Evolutivos




Certa vez, um discípulo aproximou-se de seu Mestre e disse:

- Mestre, gostaria muito de saber por que razão os seres humanos guerreiam-se e por que não conseguem entender-se, por mais que apregoem estar buscando a Paz e o entendimento, por mais que apregoem o Amor e por mais que afirmem abominar o Ódio.
- Essa é uma pergunta muito séria. Gerações e gerações a têm feito e não conseguiram uma resposta satisfatória, por não se darem conta de que tudo é uma questão de nível evolutivo. A grande maioria da Humanidade do Planeta Terra está vivendo atualmente no nível 1. Muitos outros, no nível 2 e alguns outros no nível 3. Essa é a grande maioria. Alguns poucos já conseguiram atingir o nível 4, pouquíssimos o nível 5, raríssimos o nível 6 e somente de mil em mil anos aparece algum que atingiu o nível 7.
- Mas, Mestre, que níveis são esses?
- Não adiantaria nada explicá-los, pois além de não entender, também, logo em seguida, você os esqueceria e esqueceria também a explicação.
Assim, prefiro levá-lo numa viagem mental, para realizar uma série de experimentos e aí, então, tenho certeza, você vivenciará e saberá exatamente o que são esses níveis, cada um deles, nos seus mínimos detalhes.
Colocou, então, as pontas de dois dedos na testa do discípulo e, imediatamente, ambos estavam em um outro local, em outra dimensão do Espaço e do Tempo. O local era uma espécie de bosque, e um homem se aproximava deles. Ao chegar mais perto, disse-lhe o Mestre:
- Dê-lhe um tapa no rosto.
- Mas por quê? Ele não me fez nada…
- Faz parte do experimento. Dê-lhe um tapa, não muito forte, mas dê-lhe um tapa!
E o homem aproximou-se mais do Mestre e do discípulo. Este, então, chegou até o homem, pediu-lhe que parasse e, sem nenhum aviso, deu-lhe um tapa que estalou. Imediatamente, como se fosse feito de mola, o desconhecido revidou com uma saraivada de socos e o discípulo foi ao chão, por causa do inesperado do ataque.
Instantaneamente, como num passe de mágica, o Mestre e o discípulo já estavam em outro lugar, muito semelhante ao primeiro quando outro homem se aproximava. O Mestre, então comentou:
- Agora, você já sabe como reage um homem do nível 1. Não pensa. Age mecanicamente. Revida sem pensar. Aprendeu a agir dessa maneira e esse aprendizado é tudo para ele, é o que norteia sua vida, é sua “muleta”. Agora, você testará da mesma maneira, o nosso companheiro que vem aí, do nível 2.
Quando o homem se aproximou, o discípulo pediu que parasse e lhe deu um tapa. O homem ficou assustado, olhou para o discípulo, mediu-o de cima a baixo e, sem dizer nada, revidou com um tapa, um pouco mais forte.
Instantaneamente, já estavam em outro lugar muito semelhante ao primeiro.
- Agora, você já sabe como reage um homem do nível 2. Pensa um pouco, analisa superficialmente a situação, verifica se está à altura do adversário e aí, então, revida. Se se julgar mais fraco, não revidará imediatamente, pois irá revidar à traição. Ainda é carregado pelo mesmo tipo de “muleta” usada pelo homem do nível 1. Só que analisa um pouco mais as coisas e fatos da vida. Entendeu? Repita o mesmo com esse aí que vem chegando.
A cena repetiu-se. Ao receber o tapa, o homem parou, olhou para o discípulo e assim falou:
- O que é isso, moço?… Mereço uma explicação, não acha? Se não me explicar direitinho por que razão me bateu, vai levar uma surra! Estou falando sério!
- Eu e o Mestre estamos realizando uma série de experimentos e este experimento consta exatamente em fazer o que fiz, ou seja, bater nas pessoas para ver como reagem.
- E querem ver como reajo?
- Sim. Exatamente isso…
- Já reparou que não tem sentido?
- Como não? Já aprendemos ótimas lições com as reações das outras pessoas. Queremos saber qual a lição que você irá nos ensinar…
- Ainda não perceberam que isso não faz sentido? Por que agredir as pessoas assim, gratuitamente?
- Queremos verificar – interferiu o Mestre – as reações mais imediatas e primitivas das pessoas. Você tem alguma sugestão ou consegue atinar com alguma alternativa?
- De momento, não me ocorre nenhuma. De uma coisa, porém, estou certo: – Esse teste é muito bárbaro, pois agride os outros. Estou, realmente, muito assustado e chocado com essa ação de vocês, que parecem pessoas inteligentes e sensatas. Certamente, deverá haver algo menos agressivo e mais inteligente. Não acham?
- Enfim – perguntou o discípulo – como você vai reagir? Vai revidar?
Ou vai nos ensinar uma outra maneira de conseguir aprender o que desejamos?
- Já nem sei se continuo discutindo com vocês, pois acho que estou perdendo meu tempo. São dois malucos e tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar conversando com dois malucos. Afinal, meu tempo é precioso demais e não vou desperdiçá-lo com vocês. Quando encontrarem alguém que não seja tão sensato e paciente como eu, vão aprender o que é agredir gratuitamente as pessoas. Que outro, em algum outro lugar, revide por mim. Não vou nem perder meu tempo com vocês, pois não merecem meu esforço… São uns perfeitos idiotas… Imagine só, dar tapas nos outros… Besteira… Idiotice… Falta do que fazer… E ainda querem me convencer de que estão buscando conhecimento… Picaretas! Isso é o que vocês são! Uns picaretas! Uns charlatães!
Imediatamente, aquela cena apagou-se e já se encontravam em outro luar, muito semelhante a todos os outros. Então, o Mestre comentou:
- Agora, você já sabe como age o homem do nível 3. Gosta de analisar a situação, discutir os pormenores, criticar tudo, mas não apresenta nenhuma solução ou alternativa, pois ainda usa as mesmas “muletas” que os outros dois anteriores também usavam. Prefere deixar tudo “pra lá”, pois “não tem tempo” para se aborrecer com a ação, que prefere deixar para os “outros” resolverem. É um erudito e teórico que fala muito, mas que age muito pouco e não apresenta nenhuma solução para nenhum problema, a não ser a mais óbvia e assim mesmo, olhe lá… É um medíocre enfatuado, cheio de erudição, que se julga o “Dono da Verdade”, que se acha muito “entendido” e que reclama de tudo e só sabe criticar. É o mais perigoso de todos, pois costuma deter cargos de comando, por ser, geralmente, portador de algum diploma universitário em nível de bacharel (mais uma outra “muleta”) e se gaba por isso. Possui instrução e muita erudição. Já consegue ter um pouquinho mais de percepção das coisas, mas é somente isso. Ainda precisa das “muletas” para continuar vivendo, mas começa a perceber que talvez seja melhor andar sem elas. No entanto, por “preguiça vital” e simples falta de força de vontade, prefere continuar a utilizá-las. De resto, não passa de um medíocre enfatuado que sabe apenas argumentar e tudo criticar.
Vamos, agora, saber como reage um homem do nível 4. Faça o mesmo com esse que aí vem.
E a cena repetiu-se. O caminhante olhou para o discípulo e perguntou:
- Por que você fez isso? Eu fiz alguma coisa errada? Ofendi você de alguma maneira? Enfim, gostaria de saber por que motivo você me bateu. Posso saber?
- Não é nada pessoal. Eu e o Mestre estamos realizando um experimento para aprender qual será a reação das pessoas diante de uma agressão imotivada.
- Pelo visto, já realizaram este experimento com outras pessoas. Já devem ter aprendido muito a respeito de como reagem os seres humanos, não é mesmo?
- É… Estamos aprendendo um bocado. Qual será sua reação? O que pensa de nosso experimento? Tem alguma sugestão melhor?
- Hoje, vocês me ensinaram uma nova lição e estou muito satisfeito com isso e só tenho a agradecer por me haverem escolhido para participar deste seu experimento. Apenas acho que vocês estão correndo o risco de encontrar alguém que não consiga entender o que estão fazendo e revidar à agressão. Até chego a arriscar-me a afirmar que vocês já encontraram esse tipo de pessoa, não é mesmo? Mas também se não corrermos algum risco na vida, nada, jamais, poderá ser conseguido, em termos de evolução. Sob esse ponto de vista, a metodologia experimental que vocês imaginaram é tão boa como outra qualquer. Já encontraram alguém que não entendesse o que estão a fazer e igualmente reações hostis, não é mesmo? Por outro lado, como se trata de um aprendizado, gostaria muito de acompanhá-los para partilhar desse aprendizado. Aceitar-me-iam como companheiro de jornada? Gostaria muito de adquirir novos conhecimentos. Posso ir com vocês?
- E se tudo o que dissemos for mentira? E se estivermos mal-intencionados? – perguntou o Mestre – Como reagiria a isso?
- Somente os loucos fazem coisas sem uma razão plausível. Sei, muito bem, distinguir um louco de um são e, definitivamente, tenho a mais cristalina das certezas de que vocês não são loucos. Logo, alguma razão vocês deverão ter para estarem agredindo gratuitamente as pessoas. Essa razão que me deram é tão boa e plausível como qualquer outra. Seja ela qual for, gostaria de seguir com vocês para ver se minhas conjecturas estão certas, ou seja, de que falaram a verdade e, se assim o for, compartilhar da experiência de vocês. Enfim, desejo aprender cada vez mais, e esta é uma boa ocasião para isso. Não acham?
Instantaneamente, tudo se desfez e logo estavam em outro ambiente, muito semelhante aos anteriores. O Mestre assim comentou:
- O homem do nível 4 já está bem distanciado e se desligando gradativamente dos afazeres mundanos. Já sabe que existem outros níveis mais baixos e outros mais elevados e está buscando apenas aprender mais e mais para evoluir, para tornar-se um sábio. Não é, em absoluto um erudito (embora até mesmo possa possuir algum diploma universitário) e já compreende bem a natureza humana para fazer julgamentos sensatos e lógicos. Por outro lado, possui uma curiosidade muito grande e uma insaciável sede de conhecimentos. E isso acontece porque abandonou suas “muletas” há muito pouco tempo, talvez há um mês ou dois. Ainda sente falta delas, mas já compreendeu que o melhor mesmo é viver sem elas. Dentro de muito pouco tempo, só mais um pouco de tempo, talvez mais um ano ou dois, assim que se acostumar, de fato, a sequer pensar nas muletas, estará realmente começando a trilhar o caminho certo para os próximos níveis.
Mas vamos continuar com o nosso aprendizado. Repita o mesmo com este homem que aí vem, e vamos ver como reage um homem do nível 5.
O tapa estalou.
- Filho meu… Eu bem o mereci por não haver logo percebido que estavas necessitando de ajuda. Em que te posso ser útil?
- Não entendi… Afinal, dei-lhe um tapa. Não vai reagir?
- Na verdade, cada agressão é um pedido de ajuda. Em que te posso ajudar, filho meu?
- Estamos dando tapas nas pessoas que passam, para conhecermos suas reações. Não é nada pessoal…
- Então, é nisso que te posso ajudar? Ajudar-te-ei com muita satisfação pedindo-te perdão por não haver logo percebido que desejas aprender. É meritória tua ação, pois o saber é a coisa mais importante que um ser humano pode adquirir. Somente por meio do saber é que o homem se eleva. E se estás querendo aprender, só tenho elogios a te oferecer. Logo aprenderás a lição mais importante que é a de ajudar desinteressadamente as pessoas, assim como estou a fazer com vocês, neste momento. Ainda terás um longo caminho pela frente, mas se desejares, posso ser o teu guia nos passos iniciais e te poupar de muitos transtornos e dissabores. Sinto-me perfeitamente capaz de guiar-te nos primeiros passos e fazer-te chegar até onde me encontro. Daí para diante, faremos o restante do aprendizado juntos. O que achas da proposta? Aceitas-me como teu guia?

Instantaneamente, a cena se desfez e logo se viram em outro caminho, um pouco mais agradável do que os demais, e o Mestre assim se expressou:
- Quando um homem atinge o nível 5, começa a entender que a Humanidade, em geral, digamos, o homem comum, é como uma espécie de adolescente que ainda não conseguiu sequer se encontrar e, por esse motivo, como todo e qualquer bom adolescente, é muito inseguro e, devido a essa insegurança, não sabe como pedir ajuda e agride a todos para chamar atenção sobre si mesmo e pedir, então, de maneira velada e indireta, a ajuda de que necessita. O homem do nível 5 possui a sincera vontade de ajudar e de auxiliar a todos desinteressadamente, sem visar vantagens pessoais. Sabe ser humilde e reconhece que ainda tem muito a aprender para atingir níveis evolutivos mais elevados. E deseja partilhar gratuitamente seus conhecimentos com todos os seres humanos. Compreende que a imensa maioria dos seres humanos usa “muletas” diversas e procura ajudá-los, dando-lhes exatamente aquilo que lhe é pedido, de acordo com a “muleta” que estão usando ou com o que lhes é mais acessível no nível em que se encontram. A partir do nível 5, o ser humano adquire a faculdade de perceber em qual nível o seu interlocutor se encontra.
Agora, dê um tapa nesse homem que aí vem. Vamos ver como reage o homem do nível 6.
E o buscador iniciou o ritual. Pediu ao homem que parasse e lançou a mão ao seu rosto. Jamais entenderá como o outro, com um movimento quase instantâneo, desviou-se e a sua mão atingiu apenas o vazio.
- Meu filho querido! Por que você queria ferir-se a si mesmo? Ainda não aprendeu que agredindo os outros você estará agredindo a si mesmo? Você ainda não conseguiu entender que a Humanidade é um organismo único e que cada um de nós é apenas uma pequena célula desse imenso organismo? Seria você capaz de provocar, deliberadamente, em seu corpo, um ferimento que vai doer muito e cuja cicatrização orgânica e psíquica vai demorar e causará muito sofrimento inútil?
- Mas estamos realizando um experimento para descobrir qual será a reação das pessoas a uma agressão gratuita.
- Por que você não aprende primeiro a amar? Por que, em vez de dar um tapa, não dá um beijo nas pessoas? Assim, em lugar de causar-lhes sofrimento, estará demonstrando Amor. E o Amor é a Energia mais poderosa e sublime do Universo. Se você aprender a lição do Amor, logo poderá ensinar Amor para todas as outras células da Humanidade, e tenho a mais concreta certeza de que, em muito pouco tempo, toda a Humanidade será um imenso organismo amoroso que distribuirá Amor por todo o planeta e daí, por extensão, emitirá vibrações de Amor para todo o Universo. Eu amo a todos como amo a mim mesmo. No instante em que você compreender isso, passará a amar a si mesmo e a todos os demais seres humanos da mesma maneira e terá aprendido a Regra de Ouro do Universo: – Tudo é Amor! A vida é Amor! Nós somos centelhas de Amor! E por tanto amar você, jamais poderia permitir que você se ferisse, agredindo a mim. Se você ama uma criança, jamais permitirá que ela se machuque ou se fira, porque ela ainda não entende que se agir de determinada maneira perigosa irá ferir-se e irá sofrer. Você a amparará, não é mesmo?
Você deverá aprender, em primeiro lugar, a Lição do Amor, a viver o Amor em toda sua plenitude, pois o Amor é tudo e, se você está vivo, deve sua vida a um Ato de Amor. Pense nisso, medite muito sobre isso. Dê Amor gratuitamente. Ensine Amor com muito Amor e logo verá como tudo a seu redor vai ficar mais sublime, mais diáfano, pois você estará flutuando sob os influxos da Energia mais poderosa do Universo, que é o Amor. E sua vida será sublime…
Instantaneamente, tudo se desfez e se viram em outro ambiente, ainda mais lindo e repousante do que este último em que estiveram. Então o Mestre falou:
- Este é um dos níveis mais elevados a que pode chegar o Ser Humano em sua senda evolutiva, ainda na Matéria, no Planeta Terra. Um homem que conseguiu entender o que é o Amor, já é um Homem Sublime, Inefável e quase Inatingível pelas infelicidades humanas, pois já descobriu o Começo da Verdade, mas ainda não a conhece em toda sua Plenitude, o que só acontecerá quando atingir o nível 7.
Logo você descobrirá isso. Dê um tapa nesse homem que aí vem chegando.
E o discípulo pediu ao homem que parasse. Quando seus olhares se cruzaram, uma espécie de choque elétrico percorreu-lhe todo o corpo e uma sensação mesclada de amor, compaixão, amizade desinteressada, compreensão, de profundo conhecimento de tudo que se relaciona à vida e um enorme sentimento de extrema segurança encheram-lhe todo o seu ser.
- Bata nele! – ordenou o Mestre.
- Não posso, Mestre, não posso…
- Bata nele! Faça um grande esforço, mas terá que bater nele! Nosso aprendizado só estará completo se você bater nele! Faça um grande esforço e bata! Vamos! Agora!
- Não, Mestre. Sua simples presença já é suficiente para que eu consiga compreender a futilidade de lhe dar um tapa. Prefiro dar um tapa em mim mesmo. Nele, porém, jamais!
- Bate-me – disse o Homem com muita firmeza e suavidade – pois só assim aprenderás tua lição e saberás finalmente, porque ainda existem guerras na Humanidade.
- Não posso… Não posso… Não tem o menor sentido fazer isso…
- Então – tornou o Homem – já aprendeste tua lição. Quem, dentre todos em quem bateste, a ensinou para ti? Reflete um pouco e me responde.
- Acho que foram os três primeiros, do nível 1 ao nível 3. Os outros apenas a ilustraram e a complementaram. Agora, compreendo o quão atrasados eles estão e o quanto ainda terão que caminhar na senda evolutiva para entender esse fato. Sinto por eles uma compaixão muito profunda. Estão de “muletas” e não sabem disso. E o pior de tudo é que não conseguem perceber que é até muito simples e muito fácil abandoná-las e que, no preciso instante em que a s abandonarem, começarão a progredir. Era essa a lição que eu deveria aprender?
- Sim, filho meu. Essa é apenas uma das muitas facetas do Verdadeiro Aprendizado. Ainda terás muito que aprender, mas já aprendeste a primeira e a maior de todas as lições. Existe a Ignorância! – volveu o Homem com suavidade e convicção – Mas ainda existem outras coisas mais que deves ter aprendido. O que foi?

- Aprendi, também, que é meu dever ensiná-los para que entendam que a vida está muito além daquilo que eles julgam ser muito importante – as suas “muletas” – e também sua busca inútil e desenfreada por sexo, status social, riquezas e poder. Nos outros níveis, comecei a entender que para se ensinar alguma coisa para alguém é preciso que tenhamos aprendido aquilo que vamos ensinar. Mas isso é um processo demorado demais, pois todo mundo quer tudo às pressas, imediatamente…
- A Humanidade ainda é uma criança , mal acabou de nascer, mal acabou de aprender que pode caminhar por conta própria, sem engatinhar, sem precisar usar “muletas”. O grande erro é que nós queremos fazer tudo às pressas e medir tudo pela duração de nossas vidas individuais. O importante é que compreendamos que o tempo deve ser contado em termos cósmicos, universais. Se assim o fizermos, começaremos, então, a entender que o Universo é um organismo imenso, ainda relativamente novo e que também está fazendo seu aprendizado por intermédio de nós – seres vivos conscientes e inteligentes que habitamos planetas disseminados por todo o Espaço Cósmico. Nossa vida individual só terá importância, mesmo, se conseguirmos entender e vivenciar, este conhecimento, esta grande Verdade: – Somos todos uma imensa equipe energética atuando nos mais diversos níveis energéticos daquilo que é conhecido como Vida e Universo, que, no final das contas, é tudo a mesma coisa.
- Mas sendo assim, para eu aprender tudo de que necessito para poder ensinar aos meus irmãos, precisarei de muito mais que uma vida. Ser-me-ão concedidas mais outras vidas, além desta que agora estou vivendo?
- Mas ainda não conseguiste vislumbrar que só existe uma única Vida e tu já a estás vivendo há milhões e milhões de anos e ainda a viverás por mais outros tantos milhões, nos mais diversos níveis? Tu já foste energia pura, átomo, molécula, vírus, bactéria, enfim, todos os seres que já apareceram na escala biológica. E tu ainda és tudo isso. Compreende, filho meu, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
- Mas mesmo assim, então, não terei tempo, neste momento atual de minha manifestação no Universo, de aprender tudo o que é necessário ensinar aos meus irmãos que ainda se encontram nos níveis 1, 2 e 3.
- E quem o terá jamais, algum dia? Mas isso não tem a menor importância, pois tu já estás a ensinar o que aprendeste, nesta breve jornada mental. Já aprendeste que existem 7 níveis evolutivos possíveis aos seres humanos, aqui, agora, neste Planeta Terra.
O Autor deste conto conseguiu transmiti-lo, há alguns milênios, através da Tradição Oral, durante muitas e muitas gerações. O Autor deste trabalho, ao ler esse conto, há muitos anos atrás, também aprendeu a mesma lição e agora a está transmitindo para todos aqueles que vierem a lê-lo e, no final, alguns desses leitores, um dia, ensinarão essa mesma lição a outros irmãos humanos. Compreendes, agora, que não será necessário mais do que uma única vida como um ser humano, neste Planeta Terra, para que aprendas tudo e que possas transmitir esse conhecimento a todos os seres humanos, nos próximos milênios?

É só uma questão de tempo…

Fonte: http://resistacontraosistema.blogspot.com

sábado, 14 de maio de 2011

EXPERIÊNCIA QUASE MORTE, O CÉU É REAL!


Menino americano de 11 anos disse ter estado no céu quando ficou em coma depois de uma operação de apendicite aos 4 anos, a historia virou livro e motivo de polêmica.

Os pais de Colton Burpo contam que suas lembranças vieram aos poucos e, entre elas, Colton citou o encontro que teve com o bisavô por parte de pai que ele nunca conhecera. Descreveu-o como um ser iluminado, de cabelos encaracolados e asas enormes. Disse que ele perguntou por seu pai e contou várias histórias de família. Outro detalhe considerado impressionante foi quando Colton narrou o momento em que uma menina aproximou-se dele dizendo-se sua irmã. Ela confidenciou ao menino que não chegara a nascer e não tivera um nome na terra, mas que estava muito feliz em conhecê-lo pessoalmente já que o via apenas à distância.
Quando Colton contou essa passagem aos pais, os dois se emocionaram e chegaram a chorar. A mãe do garoto havia realmente perdido um bebê de forma natural, sem nem mesmo saber o sexo, e combinou com o marido nunca revelar isso a ninguém, pois a perda havia doído muito. Portanto, Colton não sabia do ocorrido, pois nem era nascido.

É aí que o mistério começa a aumentar.

Depois desses dois momentos, que chegaram a abalar as concepções religiosas da família, Colton contou outros detalhes intrigantes sobre a viagem que ele descreve como uma ida ao paraíso. Disse que naquele lugar, onde tudo é mais brilhante e colorido, as pessoas vestem-se com roupas luminosas e vaporosas, não usam óculos e parecem sempre jovens, felizes e sorridentes.

Numa outra lembrança, Colton disse que esteve sentado no colo de Jesus, e este lhe dissera que ele teria a missão de levar uma mensagem de esperança ao mundo. Ao mesmo tempo Colton revelou que ao lado de Jesus estava também João Batista, que sorriu para ele e o abençoou.

Além de todas essas revelações outras não menos desconcertantes estão no livro de Colton, “Heaven is for real" (O céu é real, em tradução livre) , que já virou best-seller desde novembro de 2010 quando foi lançado. Já vendeu quase dois milhões de cópias nos Estados Unidos e já há pedidos para ser traduzido em outros idiomas.

Ao divulgar suas lembranças aos pais, Colton não sabia o quanto estaria deixando-os intrigados, assim como a todas as pessoas que tomaram conhecimento do caso. A midia logo de interessou e Colton foi alvo de reportagens em sites, jornais, revistas e na TV. Ao ser entrevistado no programa Today, da rede NBC, ele deixou os apresentadores boquiabertos com sua naturalidade ao contar detalhes de sua “viagem”.

Os jornalistas começaram a entrevista entre curiosos e incrédulos, e acabaram completamente emocionados e convencidos de que Colton estava realmente falando a verdade. Comentaram que o menino já fora ouvido por especialistas, psicólogos e médicos em geral para uma investigação mais detalhada do assunto. A conclusão foi surpreendente. Nenhum desses profissionais soube dar uma explicação científica sobre o que ocorrera com o menino.

Para deixar as pessoas ainda mais confusas, Colton contou com firmeza que viu, do alto do quarto onde estava sendo operado; os médicos correndo de um lado para o outro para tentar salvá-lo. Dali ele conseguiu ver também o pai falando ao telefone celular no corredor do hospital, preocupado e nervoso e a mãe chorando e rezando na capela. Segundo os pais de Colton, ele não poderia saber de tudo isso ao mesmo tempo, pois ninguém os viu nessa situação naquele momento de desespero quando Colton entrara em coma.

Bem, a história e a polêmica estão lançadas. Nessa viagem ao céu o menino Colton, um pré-adolescente normal, que faz tudo o que um menino da sua idade faz regularmente, disse que trouxe na bagagem uma mensagem de Deus, principalmente àqueles que perderam seus entes queridos. Colton afirma sem pestanejar que;

“O céu existe e nele as pessoas podem se reencontrar com quem se foi”.

Fonte: transicaoplanetaria.blogspot.com
Por Leila Cordeiro - 23 de Março de 2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mutação da matéria


Evidências estão surgindo de que algo potencialmente perigoso está acontecendo no núcleo oculto do Sol: partículas nunca antes vistas ou alguma força misteriosa está saindo do Sol e atingindo a Terra.


Seja o que for, a evidência sugere que isto está afetando toda a matéria.


Laboratórios em todo o mundo têm confirmado que a taxa de decaimento radioativo - que se pensava ser uma constante e um alicerce da ciência - não é mais uma constante. Algo sendo emitido pelo sol está interagindo com a matéria de forma estranha e desconhecida, com potencial surpreendente para mudar radicalmente a natureza da própria Terra.


A mutação pode ir tão longe que poderá mudar a realidade subjacente do universo quântico - e por extrapolação - a natureza da vida, os princípios da física, talvez até mesmo o fluxo uniforme de tempo.


De fato, algumas evidências de dilatação do tempo foram inferidas a partir de uma observação rigorosa da taxa de decaimento. Se as partículas que interagem com a matéria não são a causa - e a matéria está a ser afetada por uma nova força da natureza - então o tempo pode acelerar a si mesmo e não há nenhuma maneira de pará-lo.


Uma vez que o núcleo do sol é conhecido por emitir fluxos contínuos de partículas chamadas neutrinos, alguns cientistas estão tentando encontrar evidências de que os neutrinos são os culpados por trás da mutação da matéria.


Fonte: Project World Awereness
http://noticias-alternativas.blogspot.com/2011/05/estranhas-emissoes-solares- estao.html

O que é a matéria do nosso Universo?



“O microscópio eletrônico possibilita-nos olhar para dentro do corpo, que na sua beleza e terribilidade se movimenta tão livremente quanto o mar... Quanto mais se destaca a magnitude, tanto mais a carne se dissolve. As fibras musculares adquirem um aspecto inteiramente cristalino. Podemos ver que elas são constituídas de moléculas longas e espiraladas que obedecem a uma disposição organizada.
Essas moléculas balançam como trigo ao vento, ligadas umas as outras e mantidas no seu lugar por ondas invisíveis que pulsam trilhões de vezes por segundo...

De que são feitas as moléculas?

Se nos aprofundarmos ainda mais no mundo microscópio com o nosso microscópio eletrônico, veremos os átomos, minúsculas bolinhas sombrias dançando ao redor de suas posições fixas nas moléculas, trocando às vezes de lugar com seus parceiros num ritmo perfeito.

E agora vamos examinar um desses átomos: seu interior está levemente velado por uma nuvem de elétrons. Chegamos mais perto aumentando a ampliação.
A camada da superfície se dissolve e entramos no seu interior, e lá encontramos...

Nada!

Em algum lugar dentro desse vazio, sabemos, há um núcleo. Rastreamos o espaço todo e lá esta ele: um pontinho minúsculo. Por fim, descobrimos algo consistente, sólido, um ponto de referencia. Mas não! À medida que nos aproximamos do núcleo, ele também começa a se dissolver. Também ele nada mais é do que um campo oscilatório, ondas rítmicas. Dentro do núcleo há outros campos organizados: prótons, nêutrons, e partículas ainda menores. Assim que nos aproximamos de uma partícula dessas, ela se desfaz em oscilações rítmicas.

Os cientistas ainda continuam a buscar as unidades de composição do mundo físico.
Em nossos dias, estão procurando quarks, estranhas unidades subatômicas, que têm qualidades descritas com palavras como “estar em cima”, “estar em baixo”, “charme”, “estranheza”, “verdade”, “beleza”, “cor” e “paladar”. Mas não importa. Se pudéssemos nos aproximar desses espantosos quarks, eles também se dissolveriam, também renunciariam a qualquer pretensão de solidez. Sua velocidade e posição também seriam claras, só restando deles os relacionamentos e os padrões de vibração.

Do que então é feito o corpo?

De vazio e ritmo!
No âmago do corpo, no cerne mesmo do mundo, não há solidez de matéria.

Só existe a dança!”


Citação extraída do Livro Der Rhytmus des Kosmos de George Leonard
Fonte: Livro O Drama Cósmico de Javé de Rogério de Almeida

quinta-feira, 5 de maio de 2011

“Partícula de Deus”


Não menos importante que os fatos são algumas das opiniões dos leitores em relação aos mesmos, que desenhão a complexidade do assunto e a necessidade do aprofundamento das questões que a muito nos é negado a saber. Já se faz improtelável a edificação da consciência, de inicio pertinente minimamente a questões básicas, isso se consegue através da força estruturante primeira que a tudo permeia dando forma e sentido organizado a energia, o Verbo, a informação!

Vamos aos fatos.

Há rumores de que o maior esmagador de átomos do mundo encontrou a sub-partícula atômica Boson de Higgs, conhecida como a ‘partícula de Deus’.
Teorisa-se que a partícula Boson de Higss exista dentro da teoria conhecida como Modelo Padrão. Os físicos acreditam que o Boson de Higss fornece massa para todas as outras partículas e foi crucial para a formação do cosmos após o Big Bang.
Os grandes esmagadores de átomos, como o LHC e o Tevatron da Femilab, no estado de Illinois, EUA, por muito tempo têm procurado pelo Boson de Higss e outras partículas sub-atômicas. Estes aceleradores fazem as partículas colidirem à velocidades enormes, gerando uma “chuva” de outras partículas.

A especulação foi baseada em uma nota interna que vazou, a qual alegadamente partiu de um físico do Grande Colisor da Hádrons – LHC, quando uma postagem anônima parcial da nota foi colocada no blog de Peter Woit, um professor de matemática da Universidade de Columbia. Enquanto alguns físicos estão dizendo que a nota foi uma farsa, outras dizem que o achado poderia ser um grande avanço na compreensão do funcionamento do universo. O físico Sheldon Stone, da Universidade de Syracuse disse:

“Se for real, será muito empolgante.”

A nota que vazou sugere que o experimento de detecção de partícula ATLAS, do LHC, pode ter pegado uma assinatura da elusiva partícula Higgs. Stone disse:

“É ilegítimo e não científico falar em público sobre materiais de colaboração interna antes que sejam aprovados. Assim, este ‘resultado’ não é considerado resultado até que a colaboração oficial seja publicada.”
O sinal pode ser evidência de alguma outra partícula, disse Stone.

“Isto em alguma forma seria ainda mais interessante, ou poderia ser o resultado de uma nova física além do Modelo Padrão“, complementou.



Partes Extraídas dos sites Fontes: http://ovnihoje.com/ www.dailymail.co.uk

Comentários.

Josemir on 26/04/2011 at 08:26

Em tempo.
Algumas definições:
partículas: entendam como não somente átomos, mas também suas partes, como elétrons, nêutrons, prótons, quarks, me sons, bossons, e por ai vai.
Como físico teórico amador, gostaria muito que não encontrassem essa tal de partícula “Deus”.
Pra quem não está familiarizado, batizaram essa partícula com nome de “Deus” por 2 motivos concomitantes:

- 1ª motivo… seria como na bíblia: “.. então faça-se… ”
segundo o livro sagrado, apenas com sua vontade, Deus cria as coisas do universo. O Bosson de Higgs teria essa capacidade, de “dar” massa a todas as demais partículas.

-2ª motivo….em um termo bem simples e fiel: é o legitimo criar as coisas do nada, do mesmo modo que Deus o faz segundo a Bíblia.
Então, no imaginário das pessoas comuns, alheios a esses conhecimentos técnicos - científicos da física acabam por criar interpretações erradas por parte da população.
E a mais errônea delas, é achar que, a descoberta dessa particula, seria a comprovação cientifica da Vontade Divina.
Conseguem ver o tamanho da zona que podem surgir?
Apesar de ser, do ponto de vista físico, até um batismo “romântico” e respeitoso por ser o mais importante dos elementos, acho totalmente errado por o nome de partícula Deus pois de fato, não será Deus que encontraremos.
Finalizo o post com um exemplo de burrice humana:
Segundo as escrituras sagradas, somente vamos achar Deus na vida Eterna. Essa é a vontade divina.
Comprovar a existência divina antes disso, seria como passar a perna na vontade de Deus.
Teríamos então, um suposto paradoxo.
O que para os extremistas religiosos, sempre foi motivo pra guerras, chacinas, genocídios...
É meus camaradas, a Física e as Religiões sempre vão andar juntas.. Hora se beijando, ora trocando tapas.

@alcantara_diogo on 26/04/2011 at 13:27

Concordo com você Josemir,
Existem coisas que são ocultas ao homem e que deveriam permanecer ocultas, mas o homem por vaidade, orgulho e curiosidade não consegue se recolher à sua insignificância perante ao Universo.
“Quem és tu? Tu és um indivíduo entre outros 6 Bilhões, compondo uma única espécie entre outras 3 milhões de espécies já classificadas, que vive num planetinha que gira em torno de uma estrelinha entre outras 100 Bilhões de estrelas, compondo uma única galáxia entre outras 200 Bilhões de galáxias num dos Universos possíveis e que irá desaparecer (quando parar de se expandir)” (http://youtu.be/P3NpHryB-fQ)
Pior que encontrar a tal partícula de Deus, será se encontrarem uma “matéria estranha” (no History Channel passou um documentário: 10 formas de acabar com a Terra, uma delas é essa).
A “matéria estranha” transforma tudo em que entra em contato com ela em “matéria estranha”, transformando a Terra e tudo que há nela em “matéria estranha”…
Nosso planeta passaria a ser uma bola sem vida de um fluido estranho flutuando no espaço…

Carlos Alexandre on 27/04/2011 at 01:14

Criar as coisas do nada? Esta matéria (assunto) é muito complexa. O que é massa? O que é matéria? Temos noção disso porque algo colide com nossas sensações q interpretam os fenômenos físicos assim. Por exemplo, se tiver água dentro de um saco plástico, a água não atravessa o plástico, algo impede, é matéria, na terra o plástico e a água (é um ex. q dou) são puxados pela gravidade. Temos noção de algo que acontece, a nossa mente cria essa idéia, que é matéria. Nós é que dizemos ou criamos a idéia em nós. e se for tudo construído pela nossa imaginação? a nossa imaginação cria a sensação de matéria devido, por exemplo, ao estender-mos o braço, ele não atravessar uma parede, ou muro, ou o chão..

Josemir on 27/04/2011 at 08:30

Carlos Alexandre.
Seu comentário é muito interessante e foi por quase 3 séculos debatido e dissecado por varias escolas filosóficas ao redor do globo. E em especial, a escola alemã.
um livro muito difícil de se achar, porem, fantástico é:
O mundo como Vontade e Representação.
de autoria do alemão Arthur Schopenhauer.
Vale ressaltar, sua obra-prima.
Quando compreender o tema deste livro, é quase impossivel não aceita-lo como verdade, porem, hoje já é refutada essa interpretação ainda que em partes.
Filosofia pura explicando o mundo como vivemos, é a frase que eu resumiria esse livro.

DONIZETI on 27/04/2011 at 20:59

Caros amigos.

Para aqueles que gostam de levar o assunto a sério, deus não é homem não tem corpo igual ao nosso. Deus é pura energia é criador de todas as coisas porque em tudo há energia, nós estamos envoltos em energia desde os confins do universo até no cachorro quente que você come tem energia, por isso é que se diz que deus é onipresente pois se ele é energia e a energia está presente em todo o universo inclusive em nós, fazemos parte de deus, assim como as arvores, os pássaros, a água tudo é uma coisa só.
Quando você derruba uma arvore você está matando um pedaço de você mesmo.
Imagine nos como peixe dentro de um aquário e a água como energia,o espaço o qual nós achamos que esta vazio está cheio de energias que só aparelhos ou algumas pessoas podem ver,e ainda não foram descobertas pelo homem por causa da sua ignorância, pois estão buscando lá fora o que está debaixo de seu nariz.
A ciência e a religião andam juntas é só saber interpretá-las e você verá que é uma coisa só vista de um outro angulo. Sua mente se abrirá e deus esse grande poder essa energia que existe em tudo e em todos mostrará tesouros que estão escondidos da humanidade e pode ser revelado aquele que buscar.