domingo, 23 de junho de 2013

DECLARAÇÃO DO MINISTRO JOAQUIM BARBOSA


 "Somos o único caso de democracia no mundo em que condenados por corrupção legislam contra os juízes que os condenaram.
 Somos o único caso de democracia no mundo em que as decisões do Supremo Tribunal podem ser mudadas por condenados.
 Somos o único caso de democracia no mundo em que deputados após condenados assumem cargos e afrontam o Judiciário.
 Somos o único caso de democracia no mundo em que é possível que condenados façam seus habeas corpus, ou legislem para mudar a lei e serem libertos".

 (Declaração do Ministro do STF, Joaquim Barbosa, sobre o projeto de submete à aprovação do Congresso as decisões do STF)

segunda-feira, 17 de junho de 2013

quinta-feira, 13 de junho de 2013

O Universo é uma simulação computacional finita.




“Partindo do princípio que o Universo é finito e que, portanto, os recursos de potenciais simuladores também o são, há sempre a possibilidade de o simulado conhecer os simuladores”. Essas são as últimas linhas de um artigo publicado por físicos da Universidade de Cornell, EUA, onde criam as diretrizes iniciais para a comprovação da hipótese de que o Universo é uma gigantesca simulação computacional a partir de uma simulação numérica da chamada “grade cromodinâmica quântica”, associada às forças básicas da natureza que unem prótons e nêutrons no núcleo do átomo. Tal conclusão leva a importantes implicações filosóficas gnósticas como, por exemplo, a atualização por meio da tecnologia de uma ambição humana revelada pela Teurgia e Alquimia na Antiguidade: imitar Deus para tentar encontrá-lo. Dessa vez, por meio da simulação algorítmica.

Talvez Deus não queira ser observado. Acho que Ele não gosta de curiosos” (Einstein)

Dessa vez é um grupo de físicos da Universidade de Cornell, nos EUA, que afirma que conseguiu aperfeiçoar as diretrizes iniciais de um método que comprovará que o Universo é uma gigantesca simulação computacional. Não fosse o fato de que pesquisadores da Universidade de Washington concordaram após investigar os dados da equipe de Cornell, poderíamos dizer que tudo isso não passa de um boato.

Em novembro do ano passado, físicos da Universidade de Bonn, Alemanha, anunciaram que procuravam uma “assinatura cósmica” a partir de uma simulação computacional por meio de minúsculos espaços cúbicos (grade de Gauge) que forneceria uma nova visão das partículas de alta energia. Dessa maneira, eles levariam à frente a hipótese do professor da Universidade de Oxford, o filósofo e matemático Nick Bostrom, que em artigo publicado em 2003 sustentava uma fórmula probabilística de que uma outra civilização poderia ter simulado o nosso Universo (veja links abaixo).

Pois em novembro do ano passado Silas Beane, Zohreh Davoudi e Martin Savage publicaram o artigo “Contraints on the Universe as a Numerical Simulation” (Cornell University Library, arXiv.org) onde observam as conseqüências da hipótese do Universo como simulação numérica a partir da possibilidade de que a próxima geração de computadores de alta performance possa simular a chamada “grade de cromodinâmica quântica” e, dessa forma, observar como os raios cósmico se refletem nessa estrutura.

O mistério dos Quarks


Essa “grade de cromodinâmica quântica” está associada à força fundamental da natureza que dá origem à força nuclear forte entre prótons e nêutrons, os núcleos e suas interações. Nisso tudo estão os misteriosos “quarks” que constituiriam os prótons e nêutrons. Nunca foram observados diretamente (efeito de “confinamento”), mas eles são somente “vistos” (quer dizer, estimados matematicamente) em colisões provocadas em poderosos aceleradores de partículas.

Pela teoria padrão da física moderna os quarks seriam os tijolinhos que formariam uma quantidade enorme de partículas (hádrons) de existência efêmera, com vida extremamente curta.

A Cromodinâmica quântica tenta descrever essas interações fortes ao procurar uma simetria especial, um campo criado entre as cargas “de cor” dos quarks – na verdade não seriam “cores” como percepção visual, mas um certo posicionamento do quark na rede.

De acordo com o artigo, o que a equipe de Cornell pretende é “investigar a hipótese de que somos uma simulação com o pressuposto de que o desenvolvimento de simulações do Universo tem um paralelo com o desenvolvimento dos cálculos da Rede Cromodinâmica Quântica” (BEANE, Silas, DAVOUDI, Zohreh e SAVAGE, M. obra citada, p. 4). 

Universo simulado e o Mal

O notável no artigo da equipe de físicos de Cornell é a recusa da chamada Teoria das Cordas (modelo físico onde a partícula como base da física tradicional é substituída pela noção de “corda” – blocos fundamentais extensos e unidimensionais) como modelo para explicar a unificação das forças que, segundo os autores, partiriam de um esquema reducionista “simples e bonito”. Segundo eles, a exploração do modelo de universo simulado na paisagem do vácuo estaria além desse reducionismo, ao mostrá-lo como finito.

Os físicos concluem o artigo dessa maneira: “partindo do princípio que o Universo é finito e que, portanto, os recursos de potenciais simuladores também o são, segue que o volume que contém uma simulação será finito e o espaçamento de rede tem que ser diferente de zero e, portanto, em princípio, há sempre a possibilidade de o simulado conhecer os simuladores” (p. 12.).

Apesar de o artigo afirmar que “ao contrário dos filósofos, nós precisamos que as hipóteses sejam observáveis”, essas linhas finais guardam uma riqueza filosófica importante.


O Universo simulado teria um fim?

Primeiro, a finitude do Universo e da extensão da própria simulação. Em artigo publicado pela revista Nature em 2003, os dados do satélite Wilkinson Microwave Probe da NASA identificaram que a radiação de fundo deixada pelo Big Bang indica que as escalas máximas de temperatura observadas no céu seriam menores do que produzidas por um Universo infinito. O espaço não seria suficientemente grande para conter as ditas ondas. Pelo contrário, um universo finito composto por pentágonos curvos unidos em uma esfera se encaixaria com as observações: se alguma onda saísse do dodecaedro, voltaria para a face oposta ao mesmo.

Há implicações filosóficas nessa hipótese do Universo ser um modelo computacional finito: a confirmação da suspeita dos gnósticos de que o cosmos físico é, na verdade, imperfeito não pela sua incompletude, mas por conter, em si, o Mal por ser uma cópia imperfeita da Plenitude.

Para o Gnosticismo, a criação do mundo já é Queda pela presença ontológica do Mal na sua própria constituição, existência e dinamismo. Identificar o Mal com a existência material não significa incorrer na concepção religiosa tradicional da oposição entre matéria/espírito, Verdade/Mentira, Bem/Mal etc., num dualismo onde a matéria é considerada moralmente má por ser a fonte do pecado e da decadência espiritual. Ao contrário, o Mal para o Gnosticismo tem uma concepção Ontologia e não moral, isto é, o Mal é a essência constitutiva do próprio cosmos físico. Isso significa que ele possui algo de corrompido e falso desde o início.

A manifestação do Mal estaria presente na própria reversibilidade irônica entre o Bem e o Mal em todos os sistemas: um vanish point onde os sistemas ao assumirem um dado grau de complexidade revertem-se contra si mesmos, e de forma perversa e maligna tornam-se inúteis e inertes. Um fantasma que assombra todas as máquinas, uma entropia máxima do Universo quando, de tão complexo, volta-se contra si mesmo. 



Algoritmos podem voltar-se contra si mesmos?

Exemplos não faltam.

A Guerra pensada como solução final para a busca da Paz cria um sistema militar tão complexo que se volta contra si mesmo, tornando-se uma máquina autônoma que produz guerras continuamente.

Algo como a narrativa do livro de Franz Kafka O Processo onde a máquina processual é tal gigantesca e complexa que nem o próprio sistema consegue mais se lembrar dos motivos que levaram o protagonista a ser processado.

Ou então a ameaça dos sistemas algorítmicos que de forma invisível começam a controlar nossas vidas. O caso do comportamento dos algoritmos da livraria virtual Amazon no início de 2011 foi um exemplo do caos que pode ser estabelecido quando complexos algoritmos operacionais se tornam inteligentes o suficiente para funcionarem sem intervenção humana. O algoritmo que regula os preços da loja pareceu entrar em guerra consigo mesmo: os valores dos produtos começaram a aumentar em competição uns com os outros, chegando o livro The Making of Fly (sobre a biologia molecular de uma mosca) a custar US$ 26,3 milhões.

E algoritmos programados para vender automaticamente ações da bolsa frequentemente precisam ser interrompidos por “gatilhos de segurança” que são acionados quando alguns deles “fogem do controle”.

Essa reversibilidade irônica entre Bem e Mal em todo e qualquer sistema apenas confirmaria essa finitude dos recursos potenciais de simulação do Universo. Tal qual um objeto refletido em um espelho despedaçado que gera centenas de reflexos em seus fragmentos ou um fracta na geometria que reproduz em seu fragmento o objeto original em sua totalidade, da mesma forma a finitude da simulação cósmica é refletida na entropia de todos os sistema tecnológicos, sociais, políticos ou econômicos.

Onde estão os simuladores?


Filme "Show de Truman": fugir da simulação
por meio de outra simulação

A segunda parte da conclusão dos físicos da Universidade Cornell é igualmente rica em implicações filosóficas: a possibilidade do simulado conhecer os simuladores, isto é, a hipótese de um Pluriverso onde, tal qual Dorothy no filme “O Mágico de Oz” descobrimos quem está por detrás da cortina manipulando os mecanismos de uma simulação.

Essa consequência prevista na hipótese dos físicos tem uma direta analogia com a Teurgia e a Alquimia no mundo antigo. Nós, humanos, não passaríamos de simulacros do Humano Primal, assim como o mundo dos nossos sentidos é um simulacro do Mundo das Formas. Através do autoconhecimento ou gnose poderíamos então retornar à Luz é à vida eterna possuída por Antropos, esse humano essencial.

A Teurgia surge como a primeira forma de alcançar isso através da manipulação da matéria onde, assim como o Demiurgo, podemos dar vida e alma a uma forma material e inferior. Se temos dentro de nós uma parte desse Anthropos, podemos retornar a ele exercendo as mesmas habilidades reservada aos deuses: imitatio dei por generatio animae, imitar Deus criando vida.

Pois a simulação de uma simulação (uma meta-simulação) que os físicos pretendem realizar poderia ser a atualização tecnológica desse velho conteúdo esotérico. Mas com uma diferença: dessa vez, não criando vida, mas simulando-a já que partimos agora do pressuposto que Deus/Demiurgo não fez a vida – na verdade a simula em um gigantesco simulacro computacional cósmico.

Ao invés de imitatio dei por generatio animae teríamos agora imitatio dei por generatio illudo (imitar Deus criando ilusão).

Um bom exemplo cinema é a estratégia de Truman para fugir do Reality Show televisivo da sua vida em “Show de Truman”: dentro de um mundo simulado, produz a “pura aparência”.  Diante das câmeras escondidas que monitoram sua vida, Truman simula que dorme no porão da sua casa. No seu lugar coloca um boneco e desaparece: contra um sistema de simulação, eventos igualmente simulados.

A hipótese dos físicos da Universidade de Conell parecer pretender isso: para encontrar o Grande Simulador, só através da simulação.

Origem: http://cinegnose.blogspot.com.br/2013/06/fisicos-afirmam-que-o-universo-e-uma.html

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O Sudário de Turim.




O Sudário de Turim não é uma falsificação medieval, confirmou a nova pesquisa realizada nos últimos cinco anos por um grupo de cientistas italianos. Cientistas da Agência Nacional para Novas Tecnologias, Energia e Desenvolvimento Econômico Estável na Itália, encomendado pelo Vaticano para investigar o estado dos tecidos.  Em seu relatório, "em primeiro lugar, o Sudário remonta ao primeiro século depois da Natividade de Cristo, ou seja, não medieval; em segundo lugar, encontramos uma completa ausência de pigmento, ou seja, podemos dizer que não foi feito por mãos humanas. Todos os fragmentos que encontramos são orgânicos, ou seja, no caso dado falamos de sangue. " Finalmente, ressalta-se que esses traços são o resultado de "um flash de radiação ultravioleta muito poderoso. No mundo ainda não há um dispositivo capaz de gerar radiação de tal poder, é o resultado de luminescência, ou seja, o contorno que vemos é a luz, e descobriu que ele foi produzido por um laser." O relatório da comissão de inquérito resume:. "Na Bíblia está escrito que Jesus Cristo esteve no Sudário 40 horas 's Research mostrou que o corpo esteve no tecido exatamente 40 horas." É possível dizer que o Sudário é autêntico 95% é uma percentagem muito elevada,
porque nenhum oferece um resultado categórico 100%: 2000 anos se passaram ". Enquanto isso, cientistas italianos disseram que não vão ficar satisfeitos com os resultados e continuar suas pesquisas e experimentos para obter pegadas semelhantes em um tecido. Deve-se notar que muitos cientistas tenham recebido com ceticismo os resultados desta investigação e continuar a acreditar que o sudário foi falsificado. Em 2008, o químico Luigi Garlaschelli, da Universidade de Pavia (Itália), afirmou que ele tinha conseguido criar uma imagem em uma tela idêntica à do Sudário de Turim. Ele afirma que as substâncias utilizadas para este eram acessíveis para as pessoas em tempos medievais. Considera-se que no Sudário, que agora está preservado na Catedral Metropolitana de São João Batista em Turim, envolveu o corpo de Jesus Cristo depois que ele foi descido da cruz do Calvário.

FONTE: http://actualidad.rt.com/