quarta-feira, 28 de abril de 2010

EUA preparam arma do "fim do mundo" não nuclear



Em uma recente entrevista dada ao jornal americano The New York Times, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, revelou que sua administração deu sinal verde para o estudo e desenvolvimento de um novo tipo de conceito de ataque militar, sem o uso de armas nucleares mas com o mesmo poder destrutivo. Tal conceito chama-se Prompt Global Strike, um sistema de ataque com mísseis e armamento "convencional" que pode atingir qualquer ponto do planeta em até uma hora.

Apoio político e financeiro ao projeto não falta. Robert Gates, o secretário da Defesa, revelou na emissora americana ABC o que a administração já abraçou o Prompt Global Strike. Prova disso são os US$ 250 milhões que Obama pediu ao Congresso para explorar a tal alternativa, que combina tecnologia militar e aeroespacial de ponta. John McCain, candidato presidencial republicano em 2008, também já manifestou o seu apoio a um programa que tem tanto de "caro como de essencial".

As reservas relativas à nova geração dos mísseis Trident, inicialmente pensados para incorporar o "Prompt Global Strike", fez com que muita gente no Departamento de Defesa se virasse para alternativas. A resposta deverá ser um míssil cujo projeto chama-se X-51: uma arma que os radares de Pequim e Moscou teoricamente não confundirão com um míssil nuclear.

Utilizando tecnologia espacial da NASA, esta será a única arma não nuclear capaz de atingir velocidade de Mach-5 (5.793 quilômetros por hora) e que utiliza os efeitos brutais da velocidade hipersônica para destruir os alvos com a força cinética aliada a uma ogiva "convencional".

De acordo com o Pentágono, este sistema não estará operacional antes de 2015 e o mais provável é que o seu desenvolvimento se prolongue até 2020. De acordo com a ficção científica militar americana, essa arma pode ser lançada de um bombardeiro B-52 e seria capaz de estilhaçar uma central nuclear iraniana ou norte-coreana, destruir um navio carregado de armamento no Oriente Médio ou ainda explodir o esconderijo de Bin Laden — que os Estados Unidos desistiram de encontrar há muito.

Tudo isso com cinematográfica "precisão extrema", em poucos minutos e com uma potência localizada equiparada à de uma bomba nuclear. E tão "humanitária" que não "sujaria" o ambiente ao redor, como acontece com a radiação emitida em uma explosão atômica.

Pentágono prevê ativação até 2015
O Pentágono espera posicionar uma primeira versão da nova arma em 2014 ou 2015. Mas mesmo segundo os prazos mais otimistas, um conjunto completo de mísseis, ogivas, sensores e sistemas de controle só deverá entrar para o arsenal entre 2017 e 2020, muito depois de Obama ter deixado o governo.

O planejamento do PGS está sendo chefiado pelo general Kevin P. Chilton da Força Aérea, o mais alto oficial do Comando Estratégico das Forças Armadas e o homem encarregado pelo arsenal nuclear americano. Na administração Obama, a nova parte do trabalho do general Chilton é conversar a respeito de "alternativas convencionais".

Falando a partir da Base Offutt da Força Aérea, o general Chilton descreveu como a capacidade convencional oferecida pelo sistema proposto daria ao presidente "mais opções".

"Hoje, nós podemos apresentar algumas opções convencionais ao presidente para atacar um alvo em qualquer parte do globo, variando de 96 horas a várias horas, talvez quatro, cinco ou seis horas", disse Chilton. "Isso, contudo, não seria rápido o bastante", destacou, "caso chegasse um dado do setor de inteligência sobre uma movimentação de terroristas da al-Qaida ou o lançamento iminente de um míssil".

"Se o presidente quiser agir contra um alvo em particular mais rapidamente do que isso, a única coisa mais rápida que temos é uma resposta nuclear", disse.

O que é
O Prompt Global Strike (PGS) é uma iniciativa militar americana que pretende desenvolver um sistema capaz de desferir um ataque militar convencional em qualquer parte do mundo em apenas uma hora, do mesmo modo que um ataque militar nuclear pode ser realizado atualmente com mísseis balísticos.

Como declarado pelo general americano James Cartwright, "hoje, a menos que se decida pelo uso de armas atômicas, gasta-se dias, talvez semanas", até que um ataque militar com forças regulares possa ser lançado.

O objetivo desse sistema é prover de capacidade rápida de ataque convencional a partir do território dos Estados Unidos contra qualquer parte do globo terrestre em um caso de emergência ou conflito. O sistema PGS será implementado para complementar as outras partes do sistema estadunidense de agressão global, com um sistema que pode desferir um ataque contra qualquer lugar do planeta ou do Espaço em até 60 minutos.

O sistema é visto pela administração Obama como um meio de reduzir o arsenal nuclear e os gastos envolvidos nele, enquanto mantém capacidade idêntica de destruição. Entretanto, esse sistema é capaz de, ao ser acionado, ativar os sistemas de defesa nucleares de Rússia e China, o que teria feito a administração Bush engavetar o projeto.

Ainda não estão claros os detalhes técnicos e as precauções que deverão ser tomadas para assegurar a esses países que o míssil lançado não carrega ogivas nucleares. Alguns técnicos militares sugerem mísseis de trajetória de baixa altitude ou até inspeção dos sítios de lançamento por russos e chineses.

A tecnologia desse sistema preocupa tanto outras nações que a administração Obama acabou cedendo às exigências da Rússia para que os Estados Unidos desativem um míssil nuclear para cada míssil PGS. Essa disposição foi tratada no último acordo fechado entre EUA e Rússia, assinado por Obama e Medviédev em Praga.

Em 11 de abril, o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, indicou que o país já possui capacidade para desferir um ataque pelo Prompt Global Strike. O tratado assinado entre russos e americanos em 8 de abril não distingue armas nucleares de convencionais, significando que cada míssil do sistema PGS ou ogiva nuclear será considerado para os limites de armamento estipulados no acordo. Entretanto, o Departamento de Estado dos EUA declarou que isso não deve interferir nos planos de desenvolvimento do PGS, já que não ultrapassaria o limite estabelecido.

www.vermelho.org.br
http://port.pravda.ru/science/29426-0/

terça-feira, 27 de abril de 2010

Brasil Assimilado: Acordo com EUA impõe jugo no pescoço do Brasil


Já lá vai a posição independente do Brasil. O Acordo de Cooperação na Defesa imposto por Washington a Brasília em 12 de abril enuncia a assimilação do Brasil e uma vez por todas o fim de qualquer flirt com a Rússia sobre as vendas maciças de armas, apesar do fato de que oficiais da Força Aérea Brasileira preferem aviões de combate russos.

Como previsto nesta coluna em 11 de fevereiro deste ano, o Tio Sam está de fato a interferir no Brasil. Apesar do fato de que oficiais da Força Aérea Brasileira têm repetidamente afirmado que preferem o Sukhoi SU-35 BM, como dissemos, “A venda de armas fornece segurança e proteção para o cliente enquanto projectos conjuntos criam empregos e estimulam as economias do comprador e do vendedor. Para o vendedor de contratos, a manutenção e a formação constituem uma porta aberta para o reforço dos laços econômicos e culturais a jusante “(1).


”O que é estranho no Brasil é o fato de que fontes de Pravda.Ru têm indicado que a grande maioria de pilotos e estrategistas da FAB (Força Aérea Brasileira) estão a favor do investimento na plataforma fantástica russa de equipamentos de bordo, tais como o super-Yakovlev YAK -130, excelente para programas de treinamento e operações de patrulha com seu baixo custo de compra e custos de manutenção. Além disso, o Sukhoi T-50, da quinta geração de caças, é a única que pode ser comparada com o F-22 Raptor dos EUA. E por que o Sukhoi SU-35BM, que a FAB preferência, ficou excluído do Programa Brasileiro FX-2?

”O que é o Chefe da FAB, Brigadeiro Sato Junio está jogando? Porque no seu programa FX-2 re-equipamento para a Força Aérea Brasileira é que ele brinca com o sueco Gripen e o avião Rafale francês? Será que alguém influencia o Brasil a não comprar o equipamento russo? E o que é Junio Sato vai afirmar, que a Sukhoi não corresponde às normas e procedimentos do governo brasileiro? (2)”


Agora nós sabemos. Em 12 de abril, o Ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, obedientemente, chegou em Washington e firmou sua assinatura no acordo de cooperação de defesa colocado à sua frente pelo Secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates.


Os oito artigos do presente acordo confirmam que o Brasil é, de facto, o último país latino-americano a ser assimilado, depois de Colômbia. O acordo inclui as seguintes áreas:


Cooperação em projectos de investigação e desenvolvimento, e (vejam bem) “a aquisição de produtos e serviços de defesa”, a troca de informações, participação brasileira em operações de paz internacionais, exercícios militares conjuntos e entre muitas outras coisas, visitas de navios de marinha.
Assim, o Governo brasileiro assina esse tratado ligando sua Política de Defesa à de Washington, não importa quem vença as próximas eleições. Será que teve a sanção da população brasileira, esse acordo? Se não, será que é Constitucional?

(1) http://www.moscowtopnews.com/?area=listByTag&id=145&path=157

(2) http://english.pravda.ru/russia/economics/09-02-2010/112127-russian_arms_sales-0

Timothy BANCROFT-HINCHEY

PRAVDA.Ru
http://port.pravda.ru/mundo/26-04-2010/29416-brasil_assimilado-0

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ameaça extraterrestre


Stephen Hawking pede: evitem contato com ETs

Já não basta os filmes e series para assustar a população em relação aos ET´s,.. agora até a imprensa internacional se dedica em passar uma má imagem dos povos do espaço... estará para breve o famoso falso ataque ET... ?

O renomado físico britânico acredita que civilizações extraterrestres podem roubar os recursos naturais da Terra...

... Hawking diz que a probabilidade matemática é de que existam seres vivos em outros lugares do universo mas "o verdadeiro desafio é imaginar como poderia ser a aparência dos alienígenas".

O programa especula sobre várias espécies de extraterrestres, inclusive herbívoros de duas patas e predadores semelhantes a lagartos.

(Isto faz me lembrar qualquer coisa.. !?)

Ler o artigo completo Em português:

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/bbc/stephen+hawking+pede+evitem+contato+com+ets/n1237596399405.html


E ao que parece a manobra de propaganda é global:

Em inglês:
http://www.foxnews.com/scitech/2010/04/25/dont-talk-aliens-warns-stephen-hawking/

Em francês:
http://www.rtbf.be/info/monde/divers/les-hommes-devraient-eviter-tout-contact-avec-deventuels-extraterrestres-hawking

Em espanhol:
http://www.elmundo.es/elmundo/2010/04/26/ciencia/1272276555.html

Em alemão:
http://www.dnews.de/nachrichten/wissenschaft/213231/stephen-hawking-warnt-kontakt-ausserirdischen.html

Não há duvida que a informação será bem difundida ...

Fonte; http://provafinal2012.blogspot.com/2010/04/cuidado-com-os-ets.html

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Qual a letalidade da Gripe comum?



A gripe comum foi responsável por 17 mortes por dia em São Paulo em 2008. Ao todo, 6.324 pessoas morreram na cidade em 2008 devido a males provocados pela gripe sazonal, como pneumonias, bronquites e outras doenças pulmonares.

Para chegar a esses números, a Folha tabulou os dados do Tabnet (sistema da prefeitura de São Paulo que disponibiliza números de mortalidade na cidade) com base em critérios do Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde anunciou que 70.142 pessoas foram mortas pela gripe sazonal no país em 2008.

No entanto, o que não se pode é divulgar a informação calamitosa de que a gripe comum tem mortalidade de 5%. Segundo a OMS, a gripe comum ataca cerca de 600 milhões de pessoas por ano em todo mundo. Se tivéssemos um índice de mortalidade de 5% na gripe comum, teríamos 30 milhões de mortes pela gripe todos os anos. Seria uma pandemia superior à da gripe espanhola, que matou entre 18 e 20 milhões de pessoas em um ano, a mais letal pandemia de gripe de que se tem notícia. Uma pandemia superior a essa, seria um verdadeiro desastre humanitário.

As estatísticas sobre o número de casos e de óbitos ligados à gripe suína não são confiáveis, especialmente porque a maior parte das pessoas contaminadas não é computada, revela um estudo publicado nesta quarta-feira pelo British Medical Journal.

O índice de mortalidade é de 0,5%, apenas um pouco acima do índice da gripe comum, mas especialistas do Imperial College de Londres advertem para "interpretações simplistas destas cifras".

Um dos problemas é que não entram nas estatísticas as pessoas contaminadas que não apresentam sintomas ou que tem apenas sintomas leves.

Os pesquisadores apontam também para as grandes disparidades nos índices de óbitos em cada país. No México, por exemplo, morreram 119 das 10.292 pessoas diagnosticadas com gripe suína, uma taxa duas vezes superior a de Canadá, Estados Unidos e Europa.

A explicação poderia estar na maior virulência do vírus que circula no México, mas também na possibilidade do número real de contaminados ser muito superior ao apurado pelas autoridades.

A mortalidade da gripe suína é bastante irregular de país para país. No Brasil, por exemplo, por enquanto é baixíssima, estando abaixo de 0,2%. No México, está acima de 1%, e na Argentina chega quase a 2%. Porém, na média mundial atual, segundo a OMS, está em 0,6%, dentro dos padrões da gripe comum.

Resumo: As autoridades não têm informações precisas, mesmo assim mobiliza uma mega campanha mundial de vacinação a um vírus inofensivo em meio a uma crise econômica, por quê?

H1N1: um ano depois da pandemia



Em abril de 2009, a descoberta, no México e nos Estados Unidos, de um vírus da gripe até então desconhecido, o H1N1, despertou o fantasma de uma pandemia mortal e desatou uma rede de ações sem precedentes por parte das autoridades sanitárias, cujo criticado custo chega à casa dos bilhões de dólares.

Um ano depois, continua sem resposta a pergunta de se a decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) de declarar a primeira pandemia do século XXI foi um exagero ou até mesmo foi tomada com base em interesses comerciais.

"Foi uma decisão que custou grandes quantidades de dinheiro, que alarmou a população de todo o mundo de forma desnecessária", disse Paul Flynn, parlamentar britânico que dirige investigação do Conselho da Europa sobre o tema.

Flynn destacou que enormes quantidades de dinheiro foram destinados para a compra de antivirais e vacinas que finalmente não foram utilizadas pelo ceticismo da população em se vacinar.

Na França, por exemplo, a compra de 94 milhões de doses de vacinas teve um custo de 600 milhões de euros (800 milhões de dólares), mas menos de 10% da população se vacinou. Os Estados Unidos destinaram 1,88 bilhão de dólares para a compra de vacinas; a Alemanha, 380 milhões de dólares, e a Espanha, US$ 125 milhões.

"É um desperdício", indignou-se a senadora Marie-Christine Blandin, que participou da redação de uma investigação parlamentar francesa sobre como o problema da gripe foi tratado.

Ao ver o pouco êxito de suas campanhas, os governos se precipitaram a cancelar as vacinas encomendadas, enquanto surgiam críticas sobre as verdadeiras ganhadoras deste episódio pandêmico: as companhias farmacêuticas.

Os dois gigantes suíços do setor - Novartis e Roche - divulgaram resultados excepcionais no ano passado, impulsionados por ordens de medicação contra a gripe.

De fato, os críticos põem em destaque a suposta influência das grandes companhias farmacêuticas no tratamento que a OMS deu à epidemia.

"Tudo o que mistura dinheiro e saúde constitui um problema de credibilidade para as decisões que se tomam", afirmou Didier Tabutau, professor do Instituto de Estudos Políticos de Paris.

No entanto, muitos cientistas saíram em defesa da OMS.

"Muitas das críticas são políticas. Não escutei críticas de nenhum virologista", disse John Oxford, virologista e professor da britânica Queen Mary's School of Medicine.

No fim das contas, o vírus H1N1 era desconhecido e desde que foi descoberto mostrou uma rápida capacidade de disseminação.

Com base nas pautas determinadas para uma pandemia, o comitê de especialistas da OMS declarou, em junho, a ocorrência da primeira pandemia mundial do século XXI.

Diferentes países lançaram, então, uma série de ações destinadas a adquirir antivirais enquanto se pediu que as companhias farmacêuticas desenvolvessem vacinas.

Ao mesmo tempo em que declarou a pandemia, a OMS informou que era do tipo "moderado", embora pairasse o fantasma da gripe espanhola, que matou pelo menos 40 milhões de pessoas em 1918.

O pânico tomou conta do mundo. De Tóquio à Cidade do México, máscaras e recipientes com álcool desinfetante para as mãos sumiram das prateleiras dos supermercados, enquanto se multiplicaram o fechamento das escolas e a proibição de celebrar reuniões públicas.

Em nome da "transparência" e para responder às críticas, a OMS, que nega qualquer interferência dos laboratórios em suas decisões, criou um comitê independente para avaliar a forma como a pandemia foi tratada.

À frente da OMS, Keiji Fukuda reconheceu, com a distância dos fatos, que uma melhor resposta teria gerado "menor confusão".

Os resultados do comitê serão divulgados neste outono (boreal).

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Cidades de PE já registraram 70 tremores de terra



As cidades de Belém de Maria e Cupira, ambas em Pernambuco, já registraram 70 tremores de terra de magnitude superior a 1,5 graus na escala Richter desde o último domingo (18). De acordo com o laboratório de Sismologia da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), se abalos de magnitude inferior forem contados, o total será superior a cem.

De acordo com Aderson Farias do Nascimento, vice coordenador do laboratório, o primeiro tremor atingiu 2,8 graus de magnitude e foi sentido às 20h40 de domingo. Depois disso, foram registrados diversos outros tremores de magnitude inferior, com exceção de um registrado as 19h07 de ontem, que também atingiu a escala de 2,8 graus. Ontem, o mais intenso foi de 2,7 graus, mas ele não soube informar o horário.

O técnico Eduardo Alexandre de Menezes, também da universidade, explica, porém, que o registro de tremores de terra de baixa intensidade no Nordeste são comuns, já que a região tem intensa atividade sísmica. Normalmente, tremores a partir de 1,5 grau de magnitude já podem ser sentidos pela população, segundo a UFRN.

Ontem, técnicos da universidade foram ao local dos tremores para a instalação de novas estações de medição, o que deve dar mais precisão nos dados obtidos até agora. Uma dessas estações já foi instalada na quarta e outras cinco serão instaladas hoje. Nascimento acrescentou que deve ser realizada uma reunião com os prefeitos para explicar a situação.

No mês passado, a cidade de Alagoinha (PE) chegou a registrar mais de 60 tremores de terra em um período de uma semana. O mais forte chegou a 3,2 graus de magnitude. Em fevereiro, outras três cidades de Pernambuco também foram atingidas por tremores de 2,4 graus de magnitude.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u724346.shtml

O despertar oficial para o Pico Petrolífero (2)



por Chris Nelder
Na primeira parte desta série , revi relatórios de Março que apoiavam a visão do Pico Petrolífero e advertiam que a produção mundial de petróleo pode entrar em declínio terminal em 2015 ou antes.

As fontes incluíam a UK Industry Task Force on Peak Oil and Energy Security e responsáveis dentro do governo britânico; investigadores do College of Engineering and Petroleum da Universidade do Kuwait; investigadores da Universidade de Oxford e da ConocoPhillips, a terceira maior companhia de petróleo nos EUA.

Em 25 de Março, o Departamento da Energia tornou-se oficialmente preocupado, com um relatório no jornal francês Le Monde intitulado "Washington considera um declínio da produção mundial de petróleo a partir de 2011".

O autor atenazou Glen Sweetnam, director da divisão de Economia Internacional e Gás com Efeito de Estufa da Agência Internacional de Energia (AIE), para obter pormenores acerca de uma apresentação que ele deu numa mesa redonda semi-pública no Departamento da Energia com economistas do petróleo em Abril de 2009. Como ele teve conhecimento disso eu não sei, mas admiro a sua persistência.

A peça notável foi este gráfico acima.

A dedução era óbvia: A AIE não tinha qualquer ideia de como a produção poderia aumentar após 2012. Na ausência destes "projectos não identificados", eles esperavam que a oferta global de petróleo declinasse cerca de 2% ao ano – de 87 milhões de barris por dia (mb/d) em 2011 para 80 mb/d em 2015 – enquanto a procura eleva-se a 90 mb/d.

Dentro de cinco anos, portanto, haverá um fosso de 10 mb/d entre a oferta e a procura – aproximadamente a produção da Arábia Saudita (actualmente de 10,8 mb/d).

(Devo observar que embora o gráfico de Sweetnam apresente o Annual Energy Outlook 2009 da AIE como fonte, não encontrei tal gráfico, nem mesmo os dados que poderia produzi-lo, no meu exemplar daquela publicação. Não sou capaz de explicar esta discrepância).

Oficialmente a agência continua a fazer depender quaisquer preocupações acerca da oferta futura da insuficiência de investimento. Na entrevista de Sweetnam ao Le Monde, ele apresentava isto deste modo: "existe uma possibilidade de que possamos experimentar um declínio da produção mundial de combustíveis líquidos entre 2011 e 2015 se não houver investimento".

É uma fraca posição para tomar depois do estouro do preço do petróleo de 2008. As economias desenvolvidas do mundo simplesmente não podem tolerar os altos preços que estimularia aquele investimento (ver "'Peak Oil Demand,' Yes... But Not the Nice Kind") e estou certo de que a AIE sabe disso.

Alguém poderia pensar que os media americanos ter-se-iam precipitado sobre esta notícia, pois assinalava uma grande reviravolta na posição oficial dos EUA sobre o Pico Petrolífero. Ainda em 2008, cenário base da AIE para a oferta de petróleo era de que ascendesse ao longo de 2030 e não declinasse senão em 2090!

Mas cinco anos depois, quando investiguei no Google, não havia nem uma notícia de qualquer grande publicação interna. Apenas blogs e os sítios habituais sobre Pico Petrolífero haviam dado atenção.

No meu julgamento ponderado, o blackout dos media americanos é deliberado.

E por falar em blackouts dos media...

O blackout dos media no maior fórum de energia do mundo

Em 30-31 de Março verificou-se a cimeira bienal do International Energy Forum (IEF), em Cancun. Os participantes do maior fórum de energia do mundo incluíam ministros de 64 países, membros da AIE e da OPEP e outras personalidades.

Em paralelo, Cancun abrigou também o International Energy Business Forum, participado por cerca de 36 companhias incluindo executivos de topo da China Nacional Petroleum Corp (CNPC), ExxonMobil e Royal Dutch Shell.

Em suma, as conferências gémeas foram Algo Muito Importante.

Mas quando pesquisei no Google New por notícias contendo exactamente a frase "International Energy Forum" e publicadas durante a conferência, foi só na sétima página de resultados que descobriu algumas notícias nas publicações principais dos EUA e aquelas notícias estavam centradas exclusivamente em questões específicas como preços do petróleo e do gás. Eles não disseram nem uma palavra acerca do Pico Petrolífero.

Um jornalista da organização Platts, de media especializados em petróleo e gás, explicou no seu blog o que aconteceu. Todos os media foram impedidos de entrar na sala de conferência da IEF e exilados para uma sala de imprensa onde as apresentações eram mostradas em monitores sem som. Quando repórteres pediram pelo som, os monitores foram desligados. Todas as sessões foram então declaradas privadas e os repórteres que tinham vindo de todos os cantos do globo para cobrir a conferência foram simplesmente excluídos.

Segundo o jornalista Matthew Wild, as apresentações incluíam uma da PFC Energy intitulada "Removendo incerteza: Questões de investimento no sector do petróleo" ("Unpacking Uncertainty: Investment Issues in the Petroleum Sector").

O documento revê três previsões da oferta de petróleo: "A da AIE, a qual mostra que esta atinge 109 mb/d em 2030, a da OPEP, a qual espera atingir 111 mb/dia e a da própria PFC, a qual espera que a oferta atinja o pico em torno de 2020-2015 nos 95 mb/di, declinando então para 90 mb/d em 2030.

Embora veja o declínio dos campos maduros de petróleo a prosseguir a uma taxa mais baixa do que a AIE, a PFC Energy ainda acredita que será "bastante rápida para produzir um quadro mundial da energia que difere amplamente de anteriores avaliações da energia a longo prazo" e avança para explicar:

Isto não é um mundo de "pico petrolífero" onde o potencial global de hidrocarbonetos é exaurido, mas ao invés um pico da produção, onde a capacidade da indústria do petróleo para continuar a aumentar – ou mesmo manter – a produção de petróleo convencional (e possivelmente gás) é constrangida. A exploração de petróleo não convencional proporcionará liquidez adicional, mas com toda a probabilidade só a custos cada vez mais elevados e dependerá de investimentos significativos para desenvolver tecnologias apropriadas a fim de converter os recursos de hoje nas reservas de amanhã.

A temporização exacta tanto do planalto (plateau) como do princípio do declínio irreversível será influenciada pelos factores que determinam mudanças a longo prazo na oferta e na procura. No entanto, o desafio está a aproximar-se e este mundo emergente de produção convencional limitada exigirá grandes ajustamentos da parte tanto dos consumidores como dos produtores.

A fraseologia da primeira declaração é curiosa. Observadores sérios sabem que "pico petrolífero" nunca significou a exaustão do potencial de hidrocarbonetos e sempre significou o pico da taxas de fluxo da produção. Cobri uma apresentação de Michael Rodgers da PFC Energy na última conferência do Pico Petrolífero no ano passado, de modo que devo acreditar que a PFC Energy sabe caracterizar o Pico Petrolífero de modo melhor daquele que o fez e simplesmente optou por fazer assim para apaziguar a audiência do IEF.

Seja como for, agora sabemos que os principais ministros da Energia do mundo vieram uma apresentação séria sobre o Pico Petrolífero e ouviram a advertência acerca da sua seriedade, embora um tanto adoçada.

A maior parte dos relatos sobre a conferência considerou que são necessários melhores dados e transparência sobre as reservas – uma campainha que especialistas do Pico Petrolífero como Colin Campbell tem estado a tocar há mais de uma década. Sem isto, o mundo fica no escuro quanto à verdadeira oferta futura de petróleo.

Para reforçar este ponto, Nobuo Tanaka, alto responsável da AIE, durante a conferência disse ao Financial Times que esta convidara a China a aderir porque a procura global de petróleo havia comutado para o Oriente. "A nossa relevância está em causa", preocupou-se, pois a opacidade dos dados sobre a procura chinesa de petróleo ameaça cegar a agência quanto ao verdadeiro estado dos mercados mundiais do petróleo".

Outro tema chave foi uma evidente preocupação generalizada acerca da volatilidade dos preços do petróleo. No fim da conferência esperava-se que a AIE, a OPEP e o IEF anunciassem um "plano de acção conjunta" para controlar a volatilidade e assegurar que os preços permanecessem suficientemente estáveis para encorajar nova produção.

Enquanto decorria o IEF, o presidente da Intercontinental Exchange (ICE) disse à Reuters que culpar os especuladores pela altas de preços era uma "muleta" utilizada a fim de evitar olhar para as realidades da oferta e procura de petróleo. Como expliquei em Julho de 2009, os traders voltaram-se para o ICE para contornar os limites de posição mais estritos do NYMEX. A Commodity Futures Trading Commission (CFTC) propos agora novas regulamentações para limitar a influência de especuladores nos mercados de energia, as quais estão abertas ao comentário público até 26 de Abril

Você (ainda) não consegue manipular a verdade

De qualquer ponto de vista, Março foi um mês decisivo para a verdade acerca do Pico Petrolífero.

As estimativas sobre a temporização do Pico estreitaram-se dramaticamente e agora centram-se no período de tempo entre 2012 e 2015. A amplitude de estimativas sobre a taxa do pico de produção permanece um tanto mais vasta e envolvidas em ressalvas, mas elas estão rapidamente a desenhar-se mais próximas dos 90 mb/d. E em média global, as taxas de declínio anual pós-pico estão a estabelecer-se em torno dos 2%.

Por outras palavras, a indústria e os governos parecem estar a aproximar-se do que tenho afirmado desde o princípio: 2012, a 90 mb/d ou menos, declinando então a cerca de 2,5% ao ano.

Sabemos agora que a indústria do petróleo e do gás, bem como os governos do mundo, estão não só conscientes da ameaça do Pico Petrolífero... como também profundamente preocupadas com ela.

Suficientemente preocupados para se juntarem atrás de portas fechadas, longe da imprensa.
Suficientemente preocupados para formularem planos a fim de controlar a volatilidade do preço.
Suficientemente preocupados para agitarem a favor de dados mais transparentes.
Suficientemente preocupados para começarem a planear um futuro de declínio implacável da energia.
Mas não suficientemente preocupados para contar a verdade ao povo americano... ainda não.

O original encontra-se em http://www.energyandcapital.com/articles/governments-peak-oil-part-2/1122

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

terça-feira, 20 de abril de 2010

Belo Monte é o maior roubo já articulado pelos honoráveis bandidos



Altino Machado às 1:34 am
POR OSWALDO SEVÁ

O projeto da mega usina hidrelétrica é bem chamado de “Belo Monstro” pela garotada de Altamira (PA), pelos ribeirinhos índios e não índios do Xingu paraense, e por alguns de nós adultos brancos ainda combatentes da ditadura e da destruição movida pelo capital.

E vai se confirmando o que eu escrevo há anos: mentira em cima de mentira, um dia pode desabar. Goebbels, o propagandista nazista, dizia que a mentira sempre repetida torna-se verdade, mas nem sempre ele acerta.

Nesta quarta-feira, 14, começou a circular a notícia de que, mais uma vez, o juiz federal de Altamira, no Pará, Antonio Carlos Campelo, havia acolhido a liminar de uma Ação Civil Pública movida por procuradores da República, e determinado a suspensão da Licença Prévia Ambiental do projeto Belo Monte (concedida pelo Ibama, em fevereiro) e o cancelamento do leilão da eletricidade futura da hipotética usina, marcado para 20 de abril pela Aneel, aquela que merece o nome de Agência dos Negócios da Energia Elétrica.

Segundo o noticiário na mesma data, além de suspender a licença prévia e cancelar o leilão, o juiz ordenou que o Ibama se abstenha de emitir nova licença, que a Aneel se abstenha de fazer novo edital e que sejam notificados o BNDES e as empresas Norberto Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Vale do Rio Doce, J. Malucelli Seguradora, Fator Seguradora e a UBF Seguros.

Diz o juiz que a notificação é para que tomem ciência de que, enquanto não for julgado o mérito da presente demanda, poderão responder por crime ambiental. As empresas também ficam sujeitas à mesma multa arbitrada contra a Aneel e o Ibama em caso de descumprimento da decisão: R$ 1 milhão, a ser revertido para os povos indígenas afetados.

É apenas questão de dias para que essa decisão judicial seja revertida pelos advogados do executivo barrageiro lulista-sarneysista a serviço do capital hidrelétrico transnacional.

Como num verdadeiro trem fantasma de parque de diversão, a cada curva uma surpresa. Nem sempre as informações usadas por um foram percebidas ou utilizadas pelos outros. É o caso da matéria do grande jornalista paraense Lúcio Flavio Pinto, intitulada “Belo Monte: lago cresceu”, publicada na edição 462 de seu Jornal Pessoal, nesta primeira quinzena de abril de 2010:

“No EIA RIMA, a área do reservatório sofre uma ligeira correção para 515 km quadrados. Mas no edital de licitação da obra, marcado para o dia 22 ( ou dia 20?) houve um reajuste ainda mais acentuado, para 668 km2. A evolução, a parir da primeira versão do novo projeto, já passou de 50%. Embora em valores absolutos a diferença não seja tão expressiva, o percentual é alto demais para que a dança de números transcorra sem explicações. E até mesmo sem cobranças já que os opositores do projeto não parecem ter observado a mutação. ”

Meu recado para quem anda articulando mais uma Ação Civil Pública a qual, corre o risco de, como as demais, apenas “fazer as coisas menos mal feitas”: eis um bom motivo para enquadrar o crime de falsidade ideológica, já que a Licença Prévia diz um numero e o edital diz outro, e ambos foram paridos pelo mesmo poder. A não ser que se decida que a agência de negócios elétricos não faz parte de nenhum poder.

Bem, do jeito que vai, acabará sendo como a obra de Jirau no rio Madeira, onde, depois de obtidas a Licença Prévia e a Licença de Instalação, as transnacionais barrageiras mudaram o eixo de barramento quase 10 quilômetros rio abaixo, o que provocará o alagamento de terras e a expulsão de moradores nunca previstos nem estudados no EIA.

Ou então, vai dar chabu. Salvo engano excepcional, do qual me redimirei se preciso, as pistas que levam ao chabu geral são:

1. O investimento seria da ordem de R$ 30 bilhões, mas o governo insiste com valores de 18, 19, 22 bilhões, nessa faixa. Ninguém sabe de fato o custo dos canais imensos concretados (500 metros de largura, 20 metros de profundidade) nem das dezenas de diques laterais que formariam as cinco represinhas dos igarapés afluentes da margem esquerda do Xingu no interior da Volta Grande.

A colunista Miriam Leitão repercutiu isso no dia 10, logo após a desistência das duas maiores empreiteiras em participar do leilão:

“Sobre Belo Monte, recaem muitas dúvidas. De toda ordem: financeira, ambiental, de engenharia. Isso é que está assustando investidores. - Há um canal gigantesco que precisa ser feito, cujo estudo nunca foi feito adequadamente. Não se sabe se esse terreno é 90% pedra e 10% terra, ou o contrário. O custo do canal vai depender da natureza desse terreno - diz Mario Veiga, presidente da PSR”.

2. Como nenhum grande banco privado quis entrar no maior roubo já articulado pelos honoráveis bandidos, o governo obriga o BNDES a bancar, sem que os técnicos do banco tenham analisado detalhadamente se dá ou não retorno. O governo pressiona agora a Petros, o Funcef e a Previ - fundos de pensão dos petroleiros e dos bancários, há anos sendo dirigidos pela aristocracia cutista, para colocarem a grana, ou melhor, a pensão futura dos trabalhadores e de suas viúvas, sem o devido respaldo de analise de retorno. Enquanto isso, quase todas as grandes empresas seguradoras ficam só olhando, e as concorrentes do leilão exigem que o Tesouro Nacional securitize o risco. Nem Al Capone faria tão bem.

Quando até a Miriam Leitão publica no Globo.com artigo intitulado “Na lei ou na marra”, é porque o “Belo Monstro” também virou pauta da imprensa da campanha serrista. Segundo a colunista:

“Em Belo Monte, se prepara para fazer concessões maiores para atrair investidores a qualquer preço e iniciar a obra em qualquer contexto jurídico, passando por cima de quaisquer dúvidas ambientais. Isso porque, como disse o presidente: “Belo Monte será construída”. Talvez seja mesmo, mas antes será preciso cumprir a lei. Na marra, não será possível.”

3. O risco geotécnico. Esse é o grande segredo, que em 2009 alguns deixaram escapar e que agora parece ter motivado de fato a desistencia da Odebrecht e da Camargo Correa, que soa incompreensível sob qualquer outro ângulo. A Camargo, com o seu escritório CNEC, está insuflando os projetos no Xingu desde a década de 1970, quando, entre otras cositas, contribuía para a repressão sobre os opositores da ditadura. Mas é o corpo técnico que melhor conhece o projeto e os locais onde seria construído.

Se o risco geotécnico for o motivo, há razões: o piso da Volta Grande é a transição entre o terreno cristalino do planalto central e o terreno aluvionar da planície amazônica, tem trechos de terreno cárstico (com carbonatos de cálcio, frágil, furado, cavernoso), as lajes por onde o riozão se espalha, e, às vezes, mergulha por debaixo, mostram fraturas rochosas longas, profundas, em forma de mosaico, que são visíveis na morfologia da Volta Grande, e talvez sejam bem mais graves por baixo da camada visível.

4. E claro, lá estão de olho os kaiapó, alguns milhares, que sobreviveram aos massacres seculares, vieram desde o Triângulo Mineiro e o sul de Goiás, para o Mato Grosso e o sul do Pará, e agora não tem mais para onde ir. Conhecem os brancos melhor do que nós mesmos. Eles vão guerrear até morrer.

5. “Last but not least”, estão no ar as campanhas do James Avatar Cameron, do cantor Sting e de varias ongs barulhentas, incluindo os aliados do bispo de Altamira, dom Erwin Krautler e parte da sua igreja aqui e na Europa. Esse pessoal já monitora os fatos e estrila como nunca dantes ocorreu.

Os demais argumentos dissidentes (pouca energia do rio para tanta potência instalada, mais de 20 mil atingidos sem reassentamento, graves perdas ambientais, audiencias publicadas manipuladas e sob repressão fardada) são justos e importantes, mas não o suficiente para fazer o projeto naufragar.

Fica a incógnita se a candidatura Dilma naufraga junto ou não. Por enquanto, a aliança petista-sarneysista, da qual Belo Monstro virou emblema, está somente fazendo água, levando susto a cada curva.

Oswaldo Sevá é professor no Departamento de Energia e na Pós-Graduação em Antropologia da Unicamp, além de organizador do livro coletivo “Tenotã Mõ. Alertas sobre as conseqüências dos projetos hidrelétricos no rio Xingu, Pará, Brasil”.

http://blogdaamazonia.blog.terra.com.br/2010/04/15/belo-monte-e-o-maior-roubo-ja-articulado-pelos-honoraveis-bandidos/

OMS admite falhas com relação à pandemia de gripe


Por Stephanie Nebehay GENEBRA (Reuters) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu na segunda-feira ter falhado ao lidar com a pandemia da gripe H1N1, incluindo o fato de não ter comunicado as incertezas sobre o novo vírus à medida em que ele se disseminava pelo mundo.

Keiji Fukuda, o principal especialistas da OMS em influenza, afirmou que o sistema de seis fases da agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para declarar uma pandemia provocou confusão sobre o vírus da gripe, conhecida como suína, que por fim não era tão mortal como a amplamente temida influenza aviária.

"A realidade é que há uma enorme quantia de incerteza (numa pandemia). Acho que não transmitimos a ideia de incerteza. Isso foi interpretado por muitos como um processo não transparente", afirmou Fukuda.

Ele falou em um encontro de três dias com 29 especialistas em gripe convocados para revisar a condução pela OMS da primeira pandemia de influenza em 40 anos.

Os críticos afirmam que a OMS criou pânico com o vírus da gripe H1N1, que acabou sendo de efeito moderado, e levou os governos a estocarem vacinas que não foram usadas.

Alguns questionaram as relações da agência com a indústria farmacêutica, depois dos lucros de empresas como GlaxoSmithKline e Sanofi-Aventis com a produção da vacina do H1N1.

A delegação do Quênia criticou a agência da ONU por não garantir que os países em desenvolvimento recebessem uma quantia justa das vacinas desenvolvidas contra o vírus.

"Não é justo ter vacinas e medicamentos novos e depois eles serem tão caros que a maioria das pessoas pobres nos países em desenvolvimento não pode ter acesso a eles", disse o representante do Quênia. "Essa não é uma situação que deveria ser tolerada."

Até agora, 31 países mais pobres, incluindo Afeganistão, Cuba, Quênia e Mianmar, receberam suprimentos limitados da vacina doados por laboratórios farmacêuticos e por países do Ocidente, via OMS.

A delegação da Índia sugeriu que, no caso de emergência em saúde pública, as patentes de drogas vitais deveriam ser suspensas em linha com o acordo Trips, da Organização Mundial do Comércio, sobre propriedade intelectual.

O H1N1, que surgiu nos EUA e no México há quase um ano, matou 17.770 pessoas em 213 países, de acordo com a OMS, que declarou a existência de uma pandemia em junho.

A OMS precisará de mais um ano ou dois depois de a pandemia ser declarada encerrada a fim de determinar a taxa de mortalidade final do vírus, que deve ser muito mais alta. Oficialmente, a pandemia ainda está acontecendo.

O Banco Mundial estimou que os países gastaram 4 bilhões de dólares no desenvolvimento de planos de prontidão para a pandemia e de resposta aos surtos, de acordo com a delegação norte-americana.

"O influenza é um oponente imprevisível e formidável. A ameaça de uma pandemia severa não diminuiu" , disse o delegado dos EUA.

O vírus da gripe aviária (H5N1) - que matou 60 por cento dos infectados desde 2003 - "injetou um alto nível de temor sobre a pandemia seguinte", afirmou Fukuda.

Foi difícil cumprir as demandas públicas por aconselhamento na medida em que o vírus H1N1 espalhou-se rapidamente pelas fronteiras e os blogs geraram especulação e críticas, de acordo com a autoridade da OMS.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2010/04/12/oms+admite+falhas+com+relacao+a+pandemia+de+gripe+9455986.html

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A Lua que seria um Planeta


Era uma noite escura e tempestuosa em Titã. Mas frequentemente é assim. Uma neblina espessa e fumacenta está em toda parte, obscurecendo o Sol e Saturno. A distância, a chuva cai torrencialmente.


Titã, o maior satélite natural de Saturno, não deveria ser chamado de lua. Tem uma atmosfera mais espessa que a da Terra e superfície acidentada.

Se não soubéssemos que as imagens vieram de Titã, poderíamos pensar que fossem de Marte ou mesmo da Terra. Algumas pessoas na sala de controle viram a costa da Califórnia, outras, a Riviera Francesa, e uma dela disse que a maior lua de Saturno parecia seu quintal em Tucson. Por três semanas, a sonda Huygens ficou à deriva, dormente, após se desprender da espaçonave Cassini e ser mandada a caminho de Titã. Assistindo às cenas ansiosamente, sentimos profunda conexão com a sonda. Não apenas havíamos trabalhado na missão durante grande parte de nossa carreira, mas desenvolvemos seus sistemas e instrumentação, pondo nossa mente em seu lugar para imaginar como ela funcionaria em um mundo alienígena e desconhecido. Imaginávamos que Titã fosse parecida com as outras grandes luas do Sistema Solar exterior, como Calisto, cheia de crateras, ou como Ganimedes, repleta de ranhuras.

E assim, em 14 de janeiro de 2005, no Centro Europeu de Operações Espaciais, em Darmstadt, Alemanha, as imagens causaram tanto júbilo quanto estranheza. Nenhum de nós esperava que a paisagem fosse tão parecida com a da Terra. Conforme a Huygens descia, as imagens aéreas mostravam canais afluentes de rios cortados por córregos pluviais. Ela pousou no solo úmido de uma recente enchente, decorado com pequenas pedras arredondadas. O que era estranho sobre Titã: sua misteriosa familiaridade.

Agora, cinco anos depois, tivemos tempo para digerir as descobertas da sonda e colocá-las no grande quadro que a Cassini gradualmente nos forneceu, tendo passado mais de 60 vezes por Titã em sua órbita fechada em torno de Saturno. Em tamanho (maior que Mercúrio), dinamismo (mais ativa que Marte) e atmosfera (mais espessa que a da Terra), Titã é um planeta com outro nome. Uma grande variedade de processos geológicos molda sua superfície. O metano desempenha o papel da água na Terra. Ele evapora dos lagos, forma nuvens, precipita como chuva, esculpe vales e flui novamente para os lagos. Se a atmosfera tivesse um pouco de oxigênio e a temperatura não fosse -180oC, você se sentiria em casa em Titã.

Ralph Lorenz e Christophe Sotin Ralph Lorenz, da Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory, ajudou a projetar e construir a sonda Huygens, fez os primeiros mapas de Titã com o telescópio Hubble e chefiou a equipe que planejou as observações de radar de Titã. Entre os muitos livros que escreveu está Spinning flight, no qual estuda a aerodinâmica dos frisbees. Christophe Sotin faz e analisa as observações da superfície de Titã com o Visual and Infrared Mapping Spectrometer (espectrômetro de mapeamento visual e infravermelho) da Cassini. Trabalha no Jet Propulsion Laboratory do California Institute of Technology. Lembra-se, de aos 10 anos, ter acampado em uma remota área de Brittany e ouvir rádio enquanto Neil Armstrong passeava na Lua.


http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_lua_que_seria_um_planeta.html

ACTIMEL Importante!



O ACTIMEL fornece ao organismo uma bactéria chamada L.CASEI. Esta
substância é gerada normalmente por 98% dos organismos, mas quando é
administrada externamente por um tempo prolongado, o corpo deixa de a
fabricar e 'esquece- se' que deve fazê-lo e como fazê-lo, sobretudo em
pessoas menores de 14 anos. Na realidade, surgiu como um medicamento
para essas poucas pessoas que não a fabricam, mas esse universo era
tão pequeno que o medicamento se tornou, não rentável; para o tornar
rentável, foi vendida a sua patente a empresas do sector alimentar.

A Secretaria Estado da Saúde (Espanha) obrigou a ACTIMEL (a sereíssima) a indicar na sua publicidade que o produto não deve ser consumido por um tempo prolongado; e cumpriram, no entanto de uma forma tão subtil que nenhum consumidor o percebe (por exemplo 'desafio actimel: tome durante 14 dias').



Se uma mãe decide completar a dieta com ACTIMEL, não recebe nenhum
aviso sobre a sua inconveniência e não vê que pode estar a causar um dano importante ao futuro dos seus filhos ou ao seu devido às manipulações publicitarias da multinacional DANONE para incrementar os seus benefícios, sem se importar com a saúde dos consumidores.

Por favor, passe esta mensagem.

Ana Margarida Pereira
Laboratório de Bioquímica e Bioenergética ( 3.31)
Departamento d e Química e Bioquímica (DQB)
Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT)
Campus Gambelas
Universidade do Algarve (UAlg)
Faro, Portugal

domingo, 18 de abril de 2010

Trabalhadores da Samsung desenvolvem leucemia


Tanto os empregados da Samsung quanto outros fabricantes de microchips ao redor do mundo usam químicos e outros materiais de construção que podem ser tóxicos e até mesmo fatais para os humanos se forem expostos a grandes doses.

Na China, 22 trabalhadores da Samsung desenvolveram leucemia e podem ter contraído o câncer por terem ficado expostos a substâncias perigosas na fábrica da empresa. Agora a fabricante de eletrônicos sofre pressão de grupos ativistas para assumir a responsabilidade pelos incidentes. Até agora 22 funcionários da fábrica foram diagnosticados com a doença, entre 1998 e2010.
Dessas 22 pessoas, dez morreram – e a Samsung continua mantendo a sua versão de que não foram os químicos da fábrica que causaram as doenças.

O presidente da divisão da Samsung que perdeu os funcionários, Cho Soo-in, declarou que a empresa sente muito pela perda dos funcionários e que irá colaborar ativamente para a identificação do que pode ter causado leucemia neles, mas investigações foram feitas e nenhum vazamento de radiação foi encontrado na fábrica.

A última funcionária que morreu de leucemia se chamava Park Ji-yeon e tinha 23 anos. Ela trabalhava “escaneando” chips com uma máquina de raio-x desde 2004. A máquina libera radiação, o que pode ter causado sua doença.

Para mostrar que suas instalações são seguras a Samsung está abrindo as portas da fábrica para aqueles que se interessarem a dar uma conferida – você se arriscaria?

http://hypescience.com/trabalhadores-da-samsung-desenvolvem-leucemia/

sábado, 17 de abril de 2010

Militares dos EUA alertam para escassez de petróleo a partir de 2015



- Escassez poderia atingir 10 milhões de barris por dia
- O custo do petróleo bruto pode atingir os US$100 por barril

por Terry Macalister 11/Abril/2010

Militares dos EUA advertiram que o excedente de capacidade de produção de petróleo poderia desaparecer dentro de dois anos e que poderia haver grave escassez por volta de 2015, com um impacto económico e político significativo.

A crise de energia esboçada num relatório da Joint Operating Environment do US Joint Forces Command ocorre quando o preço da gasolina na Grã-Bretanha atinge níveis recorde e se prevê que o custo do petróleo bruto atinja dentro em breve os US$100 por barril.

"Em 2012, a capacidade de produção de petróleo excedentária poderia desaparecer inteiramente e, já em 2015, o défice na produção poderia atingir aproximadamente os 10 milhões de barris por dia", afirma o relatório, o qual tem um prefácio de um comandante sénior, o general James N. Mattis.

O relatório acrescenta: "Se bem que seja difícil prever precisamente que efeitos económicos, políticos e estratégicos tal défice possa provocar, ele certamente reduziria as perspectivas de crescimento tanto no mundo em desenvolvimento como no desenvolvido. Esta diminuição do crescimento económico exacerbaria outras tensões não resolvidas, empurraria estados frágeis e falhados mais para baixo no caminho rumo ao colapso e talvez tenha sérios impactos económicos tanto sobre a China como a Índia".

Os militares estado-unidenses dizem que as suas opiniões não podem ser consideradas como política do governo dos EUA mas admitem que as mesmas se destinam a proporcionar às Joint Forces "um fundamento intelectual sobre o qual construiremos conceitos a fim de orientar futuros desenvolvimentos forçosos".

A advertência é a mais recente numa série por todo o mundo que transformaram o Pico Petrolífero (Peak Oil) – o momento em que a procura excede a oferta – de uma ameaça distante num risco mais imediato.

A Wicks Review sobre a política energética do Reino Unido publicada no último Verão efectivamente afastava temores mas Lord Hunt, o ministro britânico da Energia, reuniu-se há duas semanas com industriais preocupados , num sinal de que está a mudar rapidamente de ideias quanto à gravidade da questão.

A Agência Internacional de Energia, com sede em Paris, permanece confiante em que não há risco a curto prazo de escassez de petróleo mas em privado alguns dos seus responsáveis superiores admitiram que há considerável desacordo interno acerca desta posição optimista.

Abastecimentos futuros de combustível são de importância aguda para o exército dos EUA porque é considerado o maior utilizador único de gasolina no mundo. O executivo chefe da BP, Tony Hayward, afirmou recentemente que há pouca possibilidade de o petróleo bruto com muito carbono extraído das areias betuminosas do Canadá ser proibido na América porque os militares americanos gostam de ter abastecimentos locais ao invés de dependerem do politicamente instável Médio Oriente.

Mas há sinais de que o Departamento da Energia dos EUA também pode estar a mudar a sua posição sobre o Pico Petrolífero. Numa entrevista recente ao jornal francês Le Monde, Glen Sweetnam, conselheiro principal sobre petróleo da administração Obama , admitiu que "existe uma probabilidade de que possamos experimentar um declínio" da produção mundial de combustíveis líquidos entre 2011 e 2015 se não houver investimento.

Lionel Badal, estudante de pós-graduação do Kings College, de Londres, que tem estado a investigar teorias do Pico Petrolífero, afirma que a revisão feita pelos militares americanos avança o debate.

"É surpreendente ver que o US Army, ao contrário do Departamento da Energia dos EUA, adverte publicamente de uma grande escassez de petróleo a curto prazo. Agora poderia ser interessante saber em qual estudo se baseou a informação", disse ele.

"A Energy Information Administration (do Departamento da Energia) tem estado a dizer desde há anos que o Pico Petrolífero estava "a décadas de distância". À luz do relatório da US Joint Forces Command, será que a EIA ainda confia nas suas altamente optimistas conclusões anteriores?"

O relatório da Joint Operating Environment pinta um quadro negro do que por vezes pode acontecer quando há transtornos económicos graves. "Ninguém deveria esquecer que a Grande Depressão gerou um certo número de regimes totalitários que buscaram a prosperidade para os seus países através da conquista implacável", destaca ele.

O original encontra-se em http://www.guardian.co.uk/business/2010/apr/11/peak-oil-production-supply

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/

Cientistas Internacionais Alertam para Doenças e Efeitos Colaterais Danosos Advindos das Vacinas



abril 12th, 2010 | Author: Ecocidio http://www.ecocidio.com.br


Cientistas Internacionais Alertam para Doenças e Efeitos Colaterais Danosos Advindos das Vacinas
5 de março de 2010 – José Ortiz Camargo Neto, jornalista científico trilógico, editor do STOP, e dr. Roberto Giraldo, médico infectologista e imunologista.

Óbitos e reações “graves e desconhecidas” à vacina da gripe suína foram
registrados na Suíça e em outros países; vacinas em geral são questionadas há décadas.

Este artigo é constituído dos seguintes pontos:

1) Por que este artigo agora?;

2) Doenças causadas pelas vacinas;

3) Por que continuam vacinando?;

4) Como evitar legalmente as vacinas;

5) Alternativas para estimular o nosso sistema imunológico.

1) Por que este artigo agora?

Como é do conhecimento público, em março começa a campanha massiva do Ministério da Saúde, por meio da qual pretende vacinar 80 a 90 milhões de brasileiros com a vacina contra gripe suína; porém, desde várias décadas atrás, existem cientistas e múltiplas ONGS, em praticamente todos os países do mundo, que questionam a eficiência e a segurança das vacinas, sobretudo esta, contra a denominada gripe A.

O programa de vacinação em massa no Brasil prevê iniciar pelo pessoal da saúde, índios das aldeias, mulheres grávidas, doentes crônicos, crianças de 6 meses a dois anos, adultos entre 20 e 39 anos e pessoas acima de 60 anos, com doenças crônicas graves ou com o sistema imunológico debilitado.

Na edição anterior do STOP (fevereiro 2010) publicamos que a vacina contra gripe suína foi rejeitada pelos europeus, e a própria OMS está sob suspeita em países do Velho Continente, onde Wolfgang Wodarg, chefe de saúde do Conselho da Europa critica abertamente a instituição, acusando-a de ter decretado uma falsa pandemia, que favorece os laboratórios multinacionais; neste artigo mostramos que tem havido casos de morte (até de fetos) e sintomas graves após aplicação dessa vacina, que pode causar ainda uma síndrome neurológica rara, capaz de levar à morte.

Para melhor conhecimento dos leitores, postamos no site www.stop.org.br (link STOP Denúncia) os seguintes artigos: “Farmacêuticas são acusadas de alarmar governos para vender vacinas e remédios contra a gripe suína”, “Cientistas questionam validade da vacina contra gripe suína”, “Vacina contra gripe suína pode causar doença rara”, “Freira (médica) beneditina faz campanha contra a vacina da gripe H1N1”, “Por que somos obrigados por lei a sermos vacinados?”. Postamos ainda uma lista intitulada “Alguns sites e outros documentos com informações científicas contra o uso de vacinas”, contendo 64 websites em inglês, 9 em português, 14 em espanhol, 2 em francês, 7 em sueco, 11 em finlandês, 1 em italiano, 15 em alemão; contém ainda cinco sites que instruem “Como resolver o assunto da obrigatoriedade das vacinas para as crianças nas escolas” – isenção que pode ser conseguida por motivos religiosos, por exemplo; o endereço de 6 ONGS contrárias às vacinas, 74 livros que se opõem à vacinação, bem como uma lista de 8 recentes artigos científicos defendendo a vacinação.

2) Doenças causadas pelas vacinas

Desde muitos anos atrás está cientificamente demonstrado que as vacinas não só não previnem as doenças, mas elas mesmas podem causar as enfermidades que supostamente deveriam prevenir; por exemplo, a vacina Sabin causa a maior parte dos casos de paralisia infantil, segundo admite John Salk, o qual primeiramente a desenvolveu.

Além disso, não há prova convincente alguma que as vacinas tenham feito diminuir ou erradicar moléstias; estatísticas mundiais mostram que todas as doenças, cuja extinção ou diminuição de incidência é atribuída às vacinas, já vinham declinando naturalmente, havia anos; a introdução da vacina não alterou o ritmo da queda para baixo, que se deveu a melhores condições de vida da população, sobretudo na primeira metade do século XX.

Alterações Neuropsíquicas

Entre as doenças atribuídas às vacinas (moléstias iatrogênicas) estão as alterações neuropsíquicas, que são as maiores consequências; no caso das crianças, retardam seu desenvolvimento (elas não falam, não caminham normalmente), ou apresentam deficiência de atenção, hiperatividade, autismo (cuja incidência vem aumentando assustadoramente desde que teve início a vacina tríplice (coqueluche, tétano e difteria), problema atribuído ao timerosal (mercúrio) utilizado como adjuvante). Aqui é bom lembrar que em 1943 começam casos de autismo; desde aquela época cientistas ligam isso ao mercúrio das vacinas – há 70 anos portanto. Também pode haver: morte súbita de berço, choro incontrolável (há bebês que morrem de tanto chorar continuamente, sem conseguirem parar); esquizofrenia, paralisia cerebral, alterações do sistema imunológico, epilepsia, dislexia, alterações imunológicas, aumento da violência juvenil, crimes e suicídios.

Síndrome de Guillain-Barré

A vacina da gripe suína pode provocar uma doença neurológica grave, a síndrome de Guillain-Barré, que causa paralisia, insuficiência respiratória e pode levar à morte, alertou o Governo britânico, através da Agência de Proteção da Saúde (Health Protection Agency) em carta confidencial aos neurologistas do país (fato noticiado pelo Correio da Manhã (Portugal), dia 17 de setembro de 2009, com o título “Vacina da gripe A pode ser fatal”.[1]

O Ministério da Saúde do Brasil admitiu em nota que “no Brasil, a possibilidade de ocorrência da síndrome em virtude da vacina, ainda que esta seja rara, será monitorada em parceria com as secretarias estaduais e municipais”; o médico Osvaldo Nascimento, professor de Neurologia da Universidade Fluminense, disse que a ocorrência da síndrome está associada a algumas vacinas; e que recebeu comunicado da Academia Americana de Neurologia alertando para o possível aumento dos casos da síndrome devido à vacinação contra a gripe suína”. [2]

Suíça: Mortes e Efeitos Graves

Na Suíça, cinco das sete pessoas mortas em decorrência da gripe suína, morreram depois de terem sido vacinadas; também foi registrada a morte de dois fetos no útero após suas mães receberem a vacina; em pouco mais de um mês de campanha de vacinação, foram detectados 197 casos de efeitos secundários da vacina: 44 casos de “uma reação grave e conhecida”, prevista na bula do remédio; 28 casos de “efeitos secundários com reação grave e desconhecida”, entre elas cinco perdas de consciência após a vacinação e um caso de convulsões. A metade dos 197casos, segundo a Swissmedic, “não é atribuível à vacina” (o que significa que a outra metade…o é, ou pode ser…).[3]

França: Governo Recua

Na França, o governo francês cancelou em janeiro a encomenda de 50 milhões de doses de vacinas contra a gripe A, no valor de 712 milhões de euros, anunciou a ministra da Saúde, Roselyne Bachelot, à rede de televisão TF1, porque o governo francês enfrentou uma onda de críticas relacionadas à compra de vacinas , o que motivou, inclusive, uma demanda de investigação parlamentar.[4]

Perigo do Alumínio: miofascite macrofágica

Na verdade, há décadas, renomados cientistas advertem para os perigos crescentes desses produtos. O dr. Marc Vercoutère, no artigo “O alumínio contido nas vacinas provoca doenças graves”[5] afirma o seguinte: “Considerado um adjuvante que estimula a resposta imunológica, o alumínio entra na composição de 25 vacinas habitualmente usadas na França, principalmente contra a difteria, o tétano, a poliomielite e as hepatites A e B. Uma patologia emergente, prejudicial, que não pára de crescer – a miofascite macrofágica, possivelmente desencadeada por vacinas contendo hidróxido de alumínio – foi descrita pelo Prof. Romain Ghérardi, do hospital Henri-Mondor de Cretéil.”

“Recém-nascidos recebem: 20 vezes a dose tóxica de alumínio”

Sobre o mesmo assunto, Philipe Champagne, no artigo “A respeito das vacinas”[6] afirma: “O alumínio é, como muitos metais, um perigo para o organismo. Estudos sobre seus efeitos na alimentação demonstram isso claramente e foram estabelecidos limites de toxidez. Mesmo assim, em nome de uma lei que impõe a vacinação, o comum dos mortais se vê obrigado a inocular seus recém-nascidos com doses muito mais elevadas de alumínio (…) Cada inoculação representa mais de 20 vezes a dose tóxica! Existem médicos que estão conscientes do perigo das vacinas. Eles não vacinam seus filhos e fazem atestados falsos para não terem problemas. Fazem a mesma coisa para alguns clientes em que confiam. Um médico responsável por um centro de saúde, (…) consciente do perigo das vacinações, procura poupar seus próprios filhos, ao passo que submete todas as famílias da localidade à aplicação da lei. Ele prefere se calar e vive o inferno de uma contradição permanente.”

Corrupção no Ministério da Saúde

Mais adiante, Philipe Champagne afirma: “a famosa vacina contra a hepatite B, tão aconselhada nas escolas francesas, e até obrigatória em alguns estabelecimentos, foi decidida por um ministro da saúde pressionado pelos laboratórios Mérieux, que havia fabricado 2 milhões de doses para um país africano, que tinha recebido da OMS a recomendação de vacinar em massa sua população. O país em questão havia feito o pedido ao laboratório francês sem saber que teria de pagar pelas vacinas. Diante da conta, cancelou o pedido e a Mérieux se viu com um excesso de produto, o que punha em risco sua saúde financeira. O ministro determinou a vacinação para salvar a Mérieux” .

Morte súbita

O dr. Robert S. Mendelsonh, famoso pediatra norte-americano (1926-1988), crítico da prática pediátrica, da obstetrícia ortodoxa, da vacinação, da fluoretação da água e da medicina em geral, afirmou o seguinte: “Minha suspeita, compartilhada por outros da minha profissão, é que os cerca de 10 mil óbitos por Síndrome de Morte Súbita Infantil (SIDS) nos EUA por ano estão relacionadas a um ou mais efeitos das vacinas que são dadas rotineiramente às crianças”. Mais à frente, disse o seguinte: “Se eu fosse seguir minhas mais profundas convicções eu instaria você a rejeitar toda a vacinação para suas crianças”. As frases constam de seu artigo: “A bomba-relógio médica da imunização contra as doenças – A maior ameaça das doenças da infância está nos perigosos e ineficientes esforços para preveni-las.).[7] Dr. Mendelsohn lecionou na Northwestern University Medical College e na University of Illinois College of Medicine e foi presidente da National Helth Federation (NHF); escreveu 3 livros: Confessions of a Medical Heretic (Confissões de um médico herético, 1980);Male Practice: How Doctors Manipulate Women (Má prática (do macho): como os médicos manipulam as mulheres, 1982); e How to Raise a Healthy Child in Spite of Your Doctor (Como criar uma criança saudável apesar do seu médico, 1987).

“Eu instaria você a rejeitar toda vacinação para suas crianças”

Segundo Mendelsohn, “Muito daquilo que as pessoas acreditam a respeito das vacinas simplesmente não é verdade”. E acrescenta: “Eu não só tenho sérias dúvidas sobre a vacinação, como também faria todo o possível para que as pessoas não vacinassem seus filhos. Entretanto, não posso fazer isto, pois, em muitos estados americanos, os pais perderam o direito de fazer tal escolha. Médicos — não políticos — fizeram o bem-sucedido lobby para aprovação da lei que obriga os pais a vacinarem seus filhos como pré-requisito para matriculá-los na escola”.

Segundo ele, “não há nenhuma evidência científica de que as vacinações em massa tenham eliminado qualquer doença infantil” e “a Sabin continua sendo ministrada a crianças, apesar de o dr. Jonas Salk, desenvolvedor da primeira vacina, ter dito que ela (a vacina) é agora a causa da maior parte dos casos de pólio que aparecem; os médicos consistentemente repetem seus erros.”

Indaga o renomado pediatra: “Por que a vacina Sabin (gotas que contêm o vírus vivo) ainda é administrada, quando o Dr. Jonas Salk, pioneiro da primeira vacina, tem alertado que agora a maioria dos casos de poliomielite é conseqüência da vacina Sabin? Continuar a forçar esta vacina em crianças é um procedimento médico irracional. É uma reprise da relutância dos médicos em abandonar a vacina contra varíola, única causa de óbitos por varíola durante três décadas após sua erradicação.”

EUA: Processos contra laboratórios e médicos

A seguir, dr. Mendelsohn cita o exemplo do que estão fazendo nos Estados Unidos, sugerindo que o mesmo deveria ser feito em outros países: “Um número cada vez maior de pais estão deixando de vacinar seus filhos e enfrentando as consequências legais. Pais, cujos filhos foram permanentemente lesados por vacinas, não aceitam mais esse fato como destino e estão entrando com processos contra os fabricantes das vacinas e os médicos que as aplicaram. Alguns fabricantes pararam de fabricá-las e outros estão, a cada ano, ampliando a lista de contraindicações ao seu uso”.

Coleman: “Doenças Raras Serão Cada Vez Mais Comuns”

Dr. Vernon Coleman, famoso médico inglês autor dos mais populares livros sobre medicina na Grã-Bretanha, publicou o seguinte livro: “How to stop your doctor kiling you” (Como impedir seu médico de matá-lo). “Acredito firmemente que se o programa de vacinação continuar – e se for ampliado – veremos muitas doenças novas. Acredito, também, que doenças raras há uma ou duas gerações serão cada vez mais comuns. Os efeitos colaterais imediatos são preocupantes. Alguns são graves (como os danos cerebrais), outros mais leves. Que novas cepas de doenças estamos introduzindo ao usar vacinas de forma tão imprudente?”[8]

3) Por que continuam vacinando?

Cinqüenta anos atrás, as crianças recebiam, no máximo, 2 ou 3 vacinas; em 1989, nos EUA cada criança recebia 11 vacinas até os 15 anos de idade; em 1999, passou a receber 22 vacinas, e em 2009, 35 vacinas! O que todas essas substâncias vão gerar nessas crianças e adolescentes, perguntam-se alarmados, alguns cientistas honestos por esse mundo afora.

Estudos científicos de diversas partes do mundo mostram que após a introdução da vacinação massiva em diversos países a decadência na saúde desse público infanto-juvenil é notória; os problemas neurológicos crescem a velocidade alarmante, assim como distúrbios e comportamento. Antes as crianças tinham sarampo, catapora, cachumba, tosse comprida e outras doenças comuns da infância, que eram até boas para elas desenvolverem o sistema imunológico. Hoje, além de terem essas mesmas doenças – `{as vezes causadas pelas próprias vacinas} – ainda apresentam autismo, retardo no desenvolvimento etc.

O sistema imune amadurece naturalmente nos 15 primeiros anos de vida , com o que a criança come, bebe, respira e, sobretudo, com as suas emoções; as doenças da infância auxiliam sobremaneira no amadurecimento da imunologia; portanto, constitui um evidente contrassenso estimular fortemente o sistema imunológico com vacinas.

Então, por que as vacinas continuam a ser aplicadas? Aqui, segundo vários pesquisadores e políticos, como Robert Kennedy Jr., entram os lobbies dos interesses econômicos dos grandes laboratórios, que têm lucros astronômicos com as vendas de milhões de doses de vacinas para pessoas saudáveis, feitas aos países de uma só vez.

4) Como evitar legalmente as vacinas

Como vimos neste artigo, muitos médicos escapam ilegalmente de ser vacinados fornecendo atestados falsos de vacinação a suas famílias e amigos próximos, embora vacinem a população; na Alemanha, outra irregularidade, foram elaboradas duas vacinas diferentes: uma sem adjuvantes para os políticos e militares, e outra, normal, para a população (fato que gerou enorme escândalo em toda Europa ).

Para o cidadão comum, que deseja evitar consciente e legalmente a vacinação, em cada país existe uma lei do consentimento informado. As pessoas têm o direito de ser informadas detalhadamente dos riscos, dos efeitos colaterais, de ver a bula etc. e têm o direito de decidir sobre sua saúde, após saber os prós e os contras. Embora haja pressões, ninguém pode ser forçado a se vacinar por uma empresa (sob ameaça de ser mandado embora), ou por uma escola (sob ameaça de ser desligado do corpo docente ou discente); assim também, embora seja praxe não se poderia impedir de matricular uma criança na escola pública apenas porque seus pais decidiram, por motivo de convicção íntima, não vaciná-la; especialistas recomendam que um advogado seja consultado nestes casos para impor o direito do cidadão.

5) Alternativas para estimular o nosso sistema imunológico
por Roberto Giraldo, extrato do livro “Como Prevenir e Curar a Gripe Suína e Qualquer Outra Doença, Usando o Nosso Médico Interior” www.editoraproton.com.br

As pessoas em bom estado de saúde, equilibradas psíquica, mental e espiritualmente, não podem ser atacadas por micróbio algum e nem pelo vírus da gripe suína. Insisto que esta é uma das leis fundamentais da infectologia. Desta forma, as autoridades sanitárias, em lugar de gerar pânico e terror como estão fazendo agora, deveriam utilizar os meios de comunicação para explicar detalhadamente as diferentes formas de estimular nossos mecanismos de defesa em geral e o sistema imunológico em particular.

A felicidade e alegria, enfim a satisfação pessoal são o melhor estimulante do sistema imunológico. Devemos, portanto, aproveitar os artistas, músicos, pintores, teatrólogos, escritores, dançarinas, cômicos, entre outros, para que com suas técnicas estimulem as emoções positivas e a espiritualidade das pessoas que moram nos lugares de uma possível epidemia de gripe suína ou de qualquer outra infecção. Desta forma, ninguém precisaria de máscaras cirúrgicas nem antibióticos. Todo contágio poderia ser neutralizado por sistemas sanitários saudáveis.

Os nutricionistas equilibrados poderiam explicar como uma dieta à base de frutas e verduras frescas é o ideal nas atuais circunstâncias. Como um dente de alho ao dia, junto com um pouco de suco de cenoura e limão, com propriedades antivirais, antioxidantes e imunoestimulantes, poderiam ser suficientes para lidar com o vírus da gripe suína e com qualquer outro micro-organismo potencialmente patogênico. Um pouco de exercício ao ar livre, desfrutando a beleza da criação, combinado com respiração profunda e meditação ajudaria bastante. Os professores de Ioga, Tai Chi, de Aeróbica e Pilates, poriam seu grão de areia.

Também deveriam organizar conferências, seminários e mesas redondas nos meios de comunicação, com diferentes profissionais da saúde, psicanalistas (trilógicos) e terapeutas naturais, para ensinar técnicas simples às pessoas, a fim de tornarem seus sistemas imunes mais fortes e equilibrados.

As autoridades têm a obrigação de apoiar estas atividades para benefício das pessoas e da sociedade.

A suposta epidemia de gripe suína não é outra coisa senão uma atuação dos poderosos das finanças com intenções macabras sobre as massas indefesas. A verdadeira epidemia atual é a de não aceitarmos a realidade, é uma epidemia de alienação, é uma epidemia de delírio…

[1] http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?channelid=F48BA50A-0ED3-4315-AEFA-86EE9B1BEDFF&contentid=5F602E2F-A73A-4C02-9C6A-9A81E38187BB

[2] http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4069737-EI238,00-Vacina+contra+gripe+suina+pode+causar+doenca+rara.html

[3] http://tvi.com.br/noticias/0,NOTICIAS,11,465,5428,CINCO+PESSOAS+MORREM+NA+SUICA+APOS+SEREM+VACINADAS+CONTRA+GRIPE+A,EX-3,00.html

[4] http://noticias.r7.com/saude/noticias/franca-cancela-encomenda-de-50-milhoes-de-vacinas-para-gripe-h1n1-20100104.html

[5] Fonte: Vous et votre témoignage santé nº 10 – junho de 2004 www.taps.org.br tag: vacinas

[6] Fonte: Des Clefs pour Vivre nº 49 – abril de 2004 www.taps.org.br

[7] Fonte: Revista Just Eat an Apple, nº 16, Primavera 2001 www.taps.org.br

[8] Fonte: Vernon Coleman’s Health Letter, vol. 5, nº 3, outubro 2000

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Irã: não vimos este filme antes?


Na entrevista com Hillary Clinton e Robert M. Gates, no domingo, as palavras chave estavam todos lá: o terrorismo internacional, a Al Qaeda, o programa nuclear iraniano, a necessidade de resoluções da ONU e o fato de que tais resoluções não vão impedir os E.U.A. a tomar outras medidas, uma coalizão internacional que está sendo construído, Teerão não querer seguir o caminho diplomático ... e Irã foi mencionada nada menos do que dezoito vezes.

Senhoras e Senhores, nós já vimos este filme. Já vimos isso antes e estamos vendo isso de novo. Olhem para um mapa do Irão (foto) e os mecanismos estão no lugar. E agora a retórica está tomando o mesmo caminho que a preparação para a guerra no Iraque. Tomemos por exemplo a recente entrevista (fonte citada abaixo) entre o pivô do NBC David Gregory, Secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton e Secretário de Defesa dos E.U.A. William Gates, no domingo 11 de abril de 2010.



Durante a entrevista, o Irã foi referida, directa ou indirectamente, pelo menos 18 vezes, dez pelo Secretário da Defesa Gates (5 directa e indirectamente, e cinco - "eles"), 6 vezes pelo entrevistador e duas vezes por Hillary Clinton.


Quando havia referências a "exercer pressão" sobre o Irão e uma combinação de políticas, incluindo sanções económicas, as imagens criadas por esta entrevista são chocantes e assustadores: temos todos os ingredientes presentes na linguagem verbal e corporal dos Estados Unidos da América visível imediatamente antes da guerra do Iraque.

Vejamos:

A manipulação do medo. Ingredientes: "o terrorismo nuclear," Al Qaeda ", e o próximo tópico? Irão.
Hillary Clinton tira a vara de pesca, o entrevistador coloca a isca e Robert M. Gates atira a linha para o mar, um cuidadosamente trabalhado triplo arranque visando o terrorismo nuclear internacional: "A ameaça do terrorismo nuclear aumentou" (Clinton), "Nós sabemos que grupos terroristas, principalmente Al Qaeda, persistem nos seus esforços para obter material nuclear ... (para uma bomba suja) "(Clinton)," Nós estamos fazendo tudo o que pudermos para impedir o Irã de desenvolver armas nucleares "(Gates).

Frases gratuitas como essas, sem um pingo de fundação ou de fontes credíveis não são mais do que alarmismo, a fim de estabelecer os fundamentos para uma campanha da manipulação do medo que dá às administrações uma carta branca para agir como quiserem, em primeiro lugar, eliminar as empresas estrangeiras de qualquer das propostas possíveis (exceto aqueles escolhidos com o dedo entre o lobby das armas da OTAN), em seguida, acontece a caça e a matança e, finalmente, a distribuição de contratos bilionários para amigos na Casa Branca.

O risco de terrorismo nuclear internacional sempre existiu desde que foram criadas as armas nucleares e quê melhor exemplo de terrorismo nuclear do que Hiroshima e Nagasaki? O risco era muito maior durante o tempo de dissolução voluntária da União Soviética, porque os materiais eram movimentados e controles foram menos fáceis de exercer enquanto não houvesse uma reafirmação da centralização de poder.

Quanto à Al Qaeda, a sua capacidade de agir equivale a um idiota presunçoso com nada mais do que com açúcar e herbicida, quase fora de prazo, um demente imbecil tentando quemiar seus sapatos no avião e o filho de um banqueiro nigeriano com um desejo de ter um pénis ardente. Que cambada de falhados! Então a partir daí não faz muito sentido pensar numa Al Qaeda com conhecimentos de ciência de foguetes, passando por Irã, e é assustador que os Secretários do Estado e da Defesa dos EUA estão falando nestes termos.

Nós e Eles. Nós somos os bons, eles são os maus. Vejam? Eles não querem jogar bola connosco.
"Nós estamos indo provavelmente para pegar outra Resolução do Conselho de Segurança" (Gates), "O facto de o Irão ... (não) responder confirma o nosso caso" (Clinton), "Nós estendemos as nossas mãos ... Foi o Irã que se recusou" (Clinton).

Disparate melodramático. Vimos o quanto os E.U.A. e seus lacaios respeitam o Conselho de Segurança, porque eles só o usam para justificar seus próprios fins e se o Conselho de Segurança diz que não, eles avançam de qualquer maneira. Sob a lei internacional, uma resolução separada do CSNU é necessária para qualquer recurso à força, e os interessados sabem disso.


O facto de o Irão não ter respondido não é verdade, claro. A República Islâmica do Irão cumpriu em responder aos E.U.A. cara-a-cara numa série de questões, mas reitera que tem direito a um programa nuclear pacífico. E tem. E agora que os E.U.A. está tão preocupado com o programa nuclear iraniano, como é que ninguém fala acerca das 200 ogivas nucleares de Israel, assentadas no Deserto de Negev, que (tragam o orquestra) "Israel não confirma nem nega”. (Vejam a imagem menor).

Ai desculpem! Estamos a falar mal de Israel! Lá pelo e-mail vêm mais ameaças de morte, com certeza. Talvez até um vírus.

Então porque é que os E.U.A. não tocam a mesma melodia para Israel? Ou será que os E.U.A. são efectivamente controlados por Israel e o epicentro do processo de decisão política dos E.U.A. fica, de facto, em Tel Aviv?

A resolução do CSNU não iria impedir o E.U.A. e seus aliados de irem mais longe
"Como Secretário Gates disse, a Resolução do Conselho de Segurança não irá de forma alguma impedir-nos ou a UE ou de outros países em causa de tomar medidas adicionais" (Clinton).
Eu resto o meu caso. Nenhum comentário a fazer.

Tal como acontece com as ADM do Iraque, a ameaça do Irão é o suficiente para merecer uma ação militar
"Armas são mais perigosas que o potencial em tê-las. O p otencial está incomodando demais"(Clinton); "Isso (a capacidade nuclear do Irã) é um tema sobre qual os serviços de inteligência ainda diferem "(Clinton); "Eles não têm capacidade nuclear ... Como é que se diferencia como agora ...Se sua política é ir ao limite, mas não montar uma arma nuclear, como você pode dizer que eles não tenham montado? Assim torna-se uma questão séria de verificação. E eu realmente não sei como você iria verificar isso" (Gates).


Portanto, mais uma vez não há direito internacional. É o suficiente para que os E.U.A. (ou realmente Israel) percebam que há uma ameaça numa República Islâmica do Irã com qualquer aparência de capacidade nuclear e, portanto, os serviços de inteligência vão aparecer com provas "maravilhosas", como as de Colin Powell, nomeadamente a tese de doutorado de dez anos de idade, copiado e colado da Net sobre as ADM infames e inexistentes de Saddam Hussein que os próprios E.U.A. próprio admitiu desde então que estava errado (quando é que o caso vá a um tribunal?).


A bola já foi lançada, pois se os E.U.A. está postulando que não há nenhuma maneira confiável para verificar o que o Irã tem, então isso cria um casus belli, em sua forma distorcida e tendenciosa de pensar.


Senhoras e Senhores, nós já vimos este filme antes. Lendo nas entrelinhas nesta última entrevista, vemos uma insinuação sinistra. E observem que a “República Islâmica do Irã” (nome verdadeira do país) não foi citada uma única vez. Um sinal de desrespeito total, precedendo o quê?

* NBC E.U.A. Entrevista com a Secretária de Estado Hillary Clinton e Secretário de Defesa Robert Gates, no domingo 11 de abril de 2010.

Timothy BANCROFT-Hinchey
PRAVDA.Ru
http://port.pravda.ru/sociedade/incidentes/13-04-2010/29272-ira_irao-0

O Pentágono confirma que a Itália dispõe de bombas nucleares. O que diz o governo italiano?


Já se sabia – através de um relatório da associação ambiental estado-unidense Natural Resources Defense Council (ver il manifesto, 10/Fev/2005) – que os Estados Unidos mantêm 90 bombas nucleares na Itália: 50 em Aviano (Pordenone) e 40 em Ghedi Torre (Brescia). Cerca de 400 outras estão instaladas na Alemanha, Grã-Bretanha, Turquia, Bélgica e Holanda. Estas são bombas tácticas B-61 em três versões, cuja potência vai de 45 a 170 quilotoneladas (13 vezes a da bomba de Hiroshima).

As bombas são guardadas em hangares especiais com aviões caça prontos para o ataque nuclear: dentre eles, os Tornado italianos que estão armados com 40 bombas nucleares (as que estão em Ghedi Torre). Para isto, revela o relatório, pilotos italianos são treinados na utilização de bombas nucleares nos polígonos de Capo Frasca (Oristano) e Maniago II (Pordenone).

Este é agora confirmado oficialmente, pela primeira vez, na Nuclear Posture Review 2010 , onde se afirma que "os membros não nucleares da NATO possuem aviões especialmente configurados, capazes de transportar armas nucleares". O governo italiano também confirma, admitindo portanto que viola o Tratado de Não Proliferação? Ou ao contrário declara que o Pentágono mente?


09/Abril/2010

O original encontra-se em ilmanifesto.it/il-manifesto/in-edicola/numero/20100409/pagina/03/pezzo/275691/
e a versão em francês em http://www.mondialisation.ca/index.php?context=va&aid=18594

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/

terça-feira, 13 de abril de 2010

Presidente do IEE compara governo a ladrões


Leonardo Fração critica governos na abertura do Fórum
Foto: Raphael Falavigna/Terra

Fabiana Leal
Direto de Porto Alegre

O presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), Leonardo Fração, que promove o Fórum da Liberdade, afirmou, durante o discurso de abertura do evento, que a diferença do ladrão para o governo, é que o primeiro não pede para sancionar o seu ato.

"O traço característico do ser humano é buscar não apenas comida, mas satisfação. Se apossar de minha propriedade simplesmente porque precisa dela é o princípio de que se utiliza o ladrão. A diferença do ladrão para o governo, é que o ladrão não me pede para sancionar o seu ato".

De acordo com Fração, para o povo não cair em armadilhas, é necessário saber limitar o poder do Estado e a economia tem de permanecer nas mãos da sociedade. Segundo ele, os fins precisam respeitar a propriedade dos outros.

Para o presidente o IEE, os direitos humanos não podem ser colocados acima dos direitos de propriedade. "Mais intervenção, mais desigualdade. Não existe sistema mais justo que o capitalismo", disse.

Segundo Fração, o social passou a ser uma palavra mágica, que, associada a outros termos cria uma expressão que implica numa finalidade em que todos os fins são justificáveis.

"Para não cairmos nessa armadilha, é necessário que saibamos limitar o poder do Estado, que enriqueçamos nossa cultura, que zelemos para que a economia permaneça na mão da população e que, principalmente, nossos fins sejam alçados por meios que respeitem a liberdade dos outros", afirmou.

Fórum
O 23° Fórum da Liberdade começou nesta segunda e vai até terça-feira na PUC-RS, em Porto Alegre. O evento visa promover um debate aberto entre diferentes correntes políticas sobre seis questões: capitalismo, socialismo, inflação, política e ideias, intervencionismo e investimento estrangeiro.

Redação Terra
http://invertia.terra.com.br/forumdaliberdade/2010/noticias/0,,OI4377771-EI15496,00-Presidente+do+IEE+compara+governo+a+ladroes.html

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Manifestantes protestam em Brasília contra hidrelétrica de Belo Monte



Em Brasília Centenas de manifestantes se concentrou hoje de manhã na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para protestar contra os planos do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva de construir a usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, coração da Amazônia.

O Governo Federal pretende construir a represa de Belo Monte no município de Altamira (Pará), cuja geração de energia terá uma potência de 11.233 megawatts. Ela será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da usina de Três Gargantas (China) e da Itaipu Binacional (Brasil-Paraguai).

Índios e diversos movimentos sociais denunciaram, no entanto, que a obra causará um dano irreparável ao ecossistema da região e arruinará a forma de vida de milhares de habitantes locais.

Para pressionar o Governo a frear o projeto, cerca de 1,5 mil de manifestantes - entre índios, ambientalistas e membros de ONGs - se concentraram hoje desde cedo na Esplanada dos Ministérios para protestarem.

"No Xingu há miséria hoje e haverá mais miséria com Belo Monte", assinalava um cartaz dos manifestantes. Um dos participantes, com microfone na mão, acusava o Governo de querer "destruir o meio ambiente", mas destacava que "o povo está aqui para defendê-lo".

Os organizadores esperam que mais tarde se somem ao protesto o diretor de cinema canadense James Cameron, a atriz Sigourney Weaver e outros membros da equipe do filme "Avatar", que apóiam a causa ambiental.

Cameron, que deve dar hoje uma entrevista coletiva em Brasília, visitou no final de março a região onde será construída a represa e se reuniu com membros de várias tribos, assim como com o bispo da Prelazia do Xingu, Erwin Krautler, que também se opõe à hidrelétrica.

Após essa visita, Cameron pediu ao Governo Lula que reconsidere a decisão de construir a hidrelétrica por causa do impacto negativo que a inundação de terras para a represa provocará a vários povos indígenas da Amazônia.

A obra exigirá investimentos de aproximadamente US$ 10,6 bilhões. Está previsto que no próximo dia 20 sejam abertos os envelopes com as ofertas para sua licitação.

Os índios ameaçaram provocar um "banho de sangue" caso os tratores entrem em suas terras. O Ministério Público Federal pediu a anulação a licença ambiental concedida à hidrelétrica.

O Governo esperava que vários consórcios se inscrevessem para a licitação, mas apenas um manifestou interesse em participar da obra. Esse consórcio é formado pelas empresas Vale, Votorantim Energia, Andrade Gutiérrez e Neo-energias.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2010/04/12/manifestantes-protestam-em-brasilia-contra-hidreletrica-de-belo-monte.jhtm