“Não devemos acreditar em tudo nem duvidar de nada, não há consciência e responsabilidade sem informação.”
sexta-feira, 6 de maio de 2011
O que é a matéria do nosso Universo?
“O microscópio eletrônico possibilita-nos olhar para dentro do corpo, que na sua beleza e terribilidade se movimenta tão livremente quanto o mar... Quanto mais se destaca a magnitude, tanto mais a carne se dissolve. As fibras musculares adquirem um aspecto inteiramente cristalino. Podemos ver que elas são constituídas de moléculas longas e espiraladas que obedecem a uma disposição organizada.
Essas moléculas balançam como trigo ao vento, ligadas umas as outras e mantidas no seu lugar por ondas invisíveis que pulsam trilhões de vezes por segundo...
De que são feitas as moléculas?
Se nos aprofundarmos ainda mais no mundo microscópio com o nosso microscópio eletrônico, veremos os átomos, minúsculas bolinhas sombrias dançando ao redor de suas posições fixas nas moléculas, trocando às vezes de lugar com seus parceiros num ritmo perfeito.
E agora vamos examinar um desses átomos: seu interior está levemente velado por uma nuvem de elétrons. Chegamos mais perto aumentando a ampliação.
A camada da superfície se dissolve e entramos no seu interior, e lá encontramos...
Nada!
Em algum lugar dentro desse vazio, sabemos, há um núcleo. Rastreamos o espaço todo e lá esta ele: um pontinho minúsculo. Por fim, descobrimos algo consistente, sólido, um ponto de referencia. Mas não! À medida que nos aproximamos do núcleo, ele também começa a se dissolver. Também ele nada mais é do que um campo oscilatório, ondas rítmicas. Dentro do núcleo há outros campos organizados: prótons, nêutrons, e partículas ainda menores. Assim que nos aproximamos de uma partícula dessas, ela se desfaz em oscilações rítmicas.
Os cientistas ainda continuam a buscar as unidades de composição do mundo físico.
Em nossos dias, estão procurando quarks, estranhas unidades subatômicas, que têm qualidades descritas com palavras como “estar em cima”, “estar em baixo”, “charme”, “estranheza”, “verdade”, “beleza”, “cor” e “paladar”. Mas não importa. Se pudéssemos nos aproximar desses espantosos quarks, eles também se dissolveriam, também renunciariam a qualquer pretensão de solidez. Sua velocidade e posição também seriam claras, só restando deles os relacionamentos e os padrões de vibração.
Do que então é feito o corpo?
De vazio e ritmo!
No âmago do corpo, no cerne mesmo do mundo, não há solidez de matéria.
Só existe a dança!”
Citação extraída do Livro Der Rhytmus des Kosmos de George Leonard
Fonte: Livro O Drama Cósmico de Javé de Rogério de Almeida
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